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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lutero e as consequências da Reforma

E aí,são de fato consequências da reforma? ou não? aguardamos comentários...

18 comentários:

Djalma Oliveira disse...

800A fé e o amor perfazem a natureza do cristão. A fé recebe, o amor dá; a fé leva a pessoa a Deus, o amor a aproxima das demais. Através da fé ela aceita os benefícios de Deus, através do amor ela beneficia seus semelhantes. “ (Lutero)

Giovanni Alecrim disse...

Indiretamente? Sim. Diretamente creio que não. Quando se teve uma certa liberdade de pensamento, todo mundo fez o que queria, só esqueceram que essa liberdade traz consigo responsabilidade, o que muitos deixam de lado em detrimento de suas doutrinas, muitas dignas de entrar no rol das heresias mais esdruxulas.

Anônimo disse...

Escreve o Dr. Martinho Lutero nos Artigos de Esmalcalde: "Graças a Deus, (hoje) uma criança de sete anos de idade sabe o que é a igreja, a saber, os santos crentes e cordeiros que escutam a voz do seu Pastor" (parte III, art. XII, cf. Livro de Concórdia, p. 338). Em seu Catecismo Maior, ele apresenta essa definição clássica: "Eu creio que há sobre a terra um pequeno grupo santo e congregação de santos puros sob uma cabeça, Cristo, chamados pelo Espírito Santo para uma fé, uma mente e uma compreensão, com dons multiformes, entretanto concordando em amor, sem seitas nem cismas. Também faço parte do mesmo, sendo participante e co-proprietário de todos os bens que possui trazido a ele e incorporado nele pelo Espírito Santo pelo ouvir e pelo continuar a ouvir a palavra de Deus, que é o processo de iniciação nele. Pois, anteriormente, antes de termos alcançado isto, pertencíamos ao diabo, nada sabendo de Deus e de Cristo. Assim, até o último dia, o Espírito Santo permanece com a santa congregação, ou cristandade, por intermédio da qual ele nos traz a Cristo, e é ela que o Espírito Santo utiliza para nos ensinara a pregar a palavra; pela igreja ele age e promove a santificação, fazendo-a crescer diariamente e fortalecendo-a na fé e nos frutos que ele faz produzir". (O Credo. Art. III, cf. Livro de Concórdia, p. 454).

Djalma Oliveira disse...

Antes milhares de milhoes de seitas espalhadas pelo mundo, mas com liberdade de pensamento e liberdade religiosa do que uma única seita monopolizando e ditando o pensamento humano...

Se só houvesse a igreja católica romana, com um papa infalível, como se cumpriria a Palavra que diz que é necessário que haja dissenções entre vós?

O que aconteceu é o que Deus queria que acontecesse.

Anônimo disse...

Sinto muito Dijalma, mas não consigo ver em que essas "milhares de seitas" sejam melhores que a Igreja Católica. Por exemplo: em que o Pentecostalismo é melhor que o romanismo? Absolutamente nada e em alguns aspectos...é até bem pior, em outros, entretanto, exatamente igual: no conceito de santidade, na sotereologia (ainda que seja injusto com os romanistas dizer que os pentecostais pensam de igual forma) etc.

Anônimo disse...

Comparar o Pentecostalismo com o romanismo é falta de bom senso. Estou falando dos pentecostais clássicos e não dos neopentecostais. A igreja romana está dedicando esse ano ao Apostólo Paulo, e por isso mesmo está concedendo indulgências plenárias. Será que estamos ainda na Idade Média? Mas,não estou surpreso com essa ligação entre pentecostais e romanistas feita pelo presbitero, se não estou enganado é o mesmo que escreveu aquele lamentável texto sobre a Reforma.

"Igreja reformada sempre se reformando"

Anônimo disse...

Caro irmão:
Não quero ser indelicado e nem acho de devemos ficar brigando. As idéias devem brigar, não as pessoas. Mas, sinceramente, mil vezes voltar ao romanismo que virar um pentecostal (neo ou clássicos). Você critica as indulgênicas romanas? E o que fazem os pentecostais para obter a salvação? Quantos "calos" nos joelhos já não foram mostrados para justificar uma busca pela salvação? Não culpo o irmão por não ter, ainda, observado que o pentecostalismo (e o neo consegue ser menos triste que o clássico)tem uma aproximação extremamente forte com o romanismo, pois pouco material tem sido publicado sobre isso; mas se o irmão pesquisar, certamente encontrará. Mas já posso dar uma ajuda: Veja a roupa dos santos católicos e agora pense na roupa dos pentecostais. Alguma semelhança? Semelhança é bondade minha. É exatamente a mesma idéia, o mesmo conceito de santidade. Vamos agora para a sotereologia? Para os romanos, como o homem chega a salvação? Acaso não é em cooperação com Deus? E para os Pentecostais? Como o homem chega a salvação? Pela graça somente? Se vc responde positivamente, sinceramente, estaremos falando de coisas completamente diferentes. Os romanos são semi-pelagianos; os Pentecostais são "só" pelagianos. Sabe o que significa? Conseguem ser ainda piores que os romanos, pois no caso deles, nem cooperação há; a salvação depende totalmente do homem. Sem contar na dicotomia de vida que vivem os irmãos pentecostais, nunm misto de sacralidade pseuda e profano. Na igreja, linguas estranhas (estranhas somente às escrituras, pois eles sabem que é pura invenção de suas mentes equivocadas), fora da igreja linguajar deficitário. Sinceramente irmão, não consigo entender em que os romanos são tão piores que os pentecostais. Não estou dizendo que quero nem que devamos ter aproximação com os romanistas, pelo contrário; só não gosto de injustiça. Mesmo assim considero-os como irmãos em Cristos, completamente desviados da verdade, com joelhos trôpegos, enganados e enganando-se, mas irmãos.
Forte abraço. Em Cristo,
Presb.Fábio Correia (sempre aberto às críticas)

Anônimo disse...

Esqueci de algo muito importante. Com relação à cristologia. A cristologia dos Católicos Romanos é perfeita; os reformados a abraçam integralmente. E a cristologia dos pentecostais (clássicos porque os neo nem sabem o que é isso)? São unitarianos, isto é, não creem na trindade bendita (pelo menos boa parte). Só isso seria mais que suficiente para não os considerarmos, sequer, como cristãos. Dizem: "há um só Deus, que se revela em alguns nomes: Pai, Filho, E.Santo. Poderíamos enumerar mais um punhado de coisas que demostram que o romanismo, com todas as suas práticas pagãs, chega a ser menos horrível que o pentecostalismo, mas não vou perder mais tempo com isso.
Abraços,
Presb.Fábio

Anônimo disse...

Caro irmão, para não esquecer. Não sei qual a igreja que faz parte; para acessar este blog, imagino, deve ser de linha reformada. Se é assim, é bom que saiba: ainda com todos os problemas que já mencionei, mesmo assim consideremos os pentecostias (mesmo desviados e muito distantes da verdade escriturística) como irmãos em Cristo. Muito bem, saiba que a recíproca não é verdaira. Eles consideram os reformados não como irmãos e, no máximo, quando consideram, os classificam como uma classe "inferior" de crentes. Caso o irmão não seja reformado e sim pentecostal, melhor ainda porque aí vai poder concordar comigo, neste aspecto.
Tudo de bom,
Por favor não fique chateado, mas isso é para estimular o debate.
Em Cristo, mais uma vez e aberto Às críticas,
Presb.Fábio Correia

Anônimo disse...

Seitas e heresias sempre existiram, mas antigamente roma exterminava aqueles que pensavam diferente. Bom, congrego na Assembléia de Deus.
Credo da AD:
-Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6:4; Mt 28:19; Mc 12:29.
-No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor, At. 10:43; Rm 3:24-26 e 10:13; Hb 5:9 e 7:25.
Portanto, a AD é trinitária e ensina que a salvação é gratuita. A AD adota o sinergismo, assim como os Pais da Igreja e John Wesley. Melancton após a morte de Lutero adotou o sinergismo. Essa questão não é tão simples como acha.
Considero os católico-romanos cristãos e meus irmãos em Cristo. Prefiro nem comentar as doutrinas sem embasamento bíblico de roma.
Augusto Nicodemus expressou o sentimento que a AD será a futura guardiã da fé reformada. A AD salvará o protestantismo dos liberais.
A CPAD (casa Publicadora da Assembléia de Deus) tem publicado excelentes livros, inclusive de autores reformados.
A maioria dos apologistas do ICP (Instituto Cristão de Pesquisas) são assembleianos. Sabia disso?

“No essencial, unidade, no secundário, liberdade e em tudo amor”.

Anônimo disse...

“em outros, entretanto, exatamente igual: no conceito de santidade, na sotereologia”
“Os romanos são semi-pelagianos; os Pentecostais são "só" pelagianos”.
Olhe que contradição! Uma hora você diz que os pentecostais são iguais aos católico-romanos (semi-pelagiano), outra que são pelagianos. Decida-se! Pelágio nega a necessidade da graça, nenhum cristão por mais desviado da verdade, nos nossos dias nega a necessidade da graça. Seja sincero, ser cristão é ser na prática, nas atitudes e não na teoria, no discurso.
“Sem contar na dicotomia de vida que vivem os irmãos pentecostais, nunm misto de sacralidade pseuda e profano”.
Herdamos isso dos puritanos. A AD mudou bastante em relação aos usos e costumes, isso é Igreja reformada sempre se reformando. Infelizmente, roma jamais mudará seus conceitos, já que se acha infalível.
Em relação aos dons, nenhum reformado conseguiu provar que eles cessaram e nem vão conseguir. Como disse Lutero: “Minha consciência é escrava da Palavra de Deus”.
“Eles consideram os reformados não como irmãos e, no máximo, quando consideram, os classificam como uma classe "inferior" de crentes”.
Discordo de você, pelo contrário, muitos reformados não consideram os pentecostais como irmãos em Cristo.

Promova a unidade e não a separação.

"Lutero venceu a servidão por devoção, substituindo-a, no entanto, por convicção. Destruiu a fé na autoridade porque restaurou a autoridade da fé”.(Marx)

Anônimo disse...

OK IRMÃO.
Valeu o debate.
Abraço.
Fábio

Anônimo disse...

Abraços irmão!!!

"Eu creio que há sobre a terra um pequeno grupo santo e congregação de santos puros sob uma cabeça, Cristo, chamados pelo Espírito Santo para uma fé, uma mente e uma compreensão, com dons multiformes, entretanto concordando em amor, sem seitas nem cismas". (Lutero)

Em Cristo, Ravel Pedro

Anônimo disse...

Caro Irmão Ravel:

Bela citação de Lutero; entretanto, uma é a fala de alguém que está envolvido em seu tempo e com um processo, outra é a leitura que se faz como observador externo e depois do fato passado e as consequências claramente conhecidas. Mas não voltei aqui para refutá-lo. Voltei aqui para dizer que nas minhas falas anteriores perdi o meu costumeiro foto e quero retornar a ele. Não tenho nenhum problema com os irmãos Pentecostais e nem luto contra eles, como pode ter parecido (muito embora continue achando que estão desviados das Escrituras - o que, certamente, pelo menos em alguns pontos, você concordará comigo). Minha grande luta e contra os "Presbiterianos Pentecostais". Isso posto porque admiro e luto pela coerência confecional. Nesse sentido, quero, inclusive, parabenizá-lo por sua postura coerente em defesa de sua linha teológica. Essa coerência é realmnete elogiável. Agora, o que é deplorável, mais que qualquer coisa - e contra isso luto desesperadamente - é a falta de coerência de alguns Presbiterianos que acolhem de confessam a contemporaneidade dos dons revelacionais, por exemplo. Esses nem conhecem, nem defendem o que a IPB ensina - e, pior - nem saem da IPB para uma igreja de fato pentecostal. Sou a favor da coerência. Se pentecostal, conheça e defenda sua doutrina. Se presbiteriano, conheceça e defenda sua doutrina. Como diria o filósofo alemão Karl Popper: "A verdade precisa ser falseada (bombardeada, questionada, duvidada) pois quanto mais resistir a esse falseamento, mas digna de ser seguida".
Devemos sempre fazer isso com relação às nossas práticas religiosas e, sobretudo, com o que cremos. Resistindo ao bombardeio, devemos, coerentemente, continuar seguindo, pois, como dia Lutero "um homem não pode ir contra sua própria consciência". Porém isso não nos dá o direito de sermos fracos e continuarmos no erro quando já o identificamos.
Tudo de bom! Deus o abençoe!
Presb.Fábio Correia

Anônimo disse...

Gostaria de começar com essas citações:
“Há evidências crescentes de que surge uma nova geração de pentecostais extremamente ávidos por maior formação teológica acadêmica sem prejuízo da experiência pentecostal em si; muito pelo contrário, que, afirmando a validade e a legitimidade da experiência pentecostal, querem dar maior consistência e criticalidade à experiência e teologia pentecostais”. (Bispo metodista Paulo Ayres Mattos).
“Um “Bloco Histórico” de diálogo e cooperação entre as igrejas históricas e as igrejas pentecostais clássicas fortaleceriam a presença evangélica no Brasil, nos diferenciariam das propostas falsas e promoveriam um enriquecimento mútuo. Nós temos uma longa história e uma teologia madura; vocês têm uma mobilização e um entusiasmo pela missão. Esses aspectos não são excludentes, mas complementares. Preconceitos e visões distorcidas mútuas do passado devem ser superadas, para o bem de todos, da Igreja e do País”. (Bispo anglicano do Cone Sul da América, dirigindo a diocese de Recife).

“Nesse sentido, quero, inclusive, parabenizá-lo por sua postura coerente em defesa de sua linha teológica”.
Claro que eu tenho uma linha teológica, mas não me mantenho “preso” a teologia assembleiana. Por exemplo, antes de congregar na AD era calvinista, mas não era membro de nenhuma denominação, mas mesmo assim decidi congregar nela.Pode ser dificil entender isso, mas tenho minhas razões, além do mais essa questão não é tão simples. Apesar de ser minoria, há assembleianos calvinistas. Infelizmente, a situação da Igreja Evangélica no Brasil não é das melhores, a maioria não conhece os credos, apostólico, niceno-constantinopolitano, atanasiano nem as confissões reformadas. A maioria dos evangélicos ou protestantes não tem senso histórico e isso é lamentável. O que mais me entristece é que os evangélicos de uma forma geral não valoriza a herança cristã.

Abraços!!!

Ravel Pedro

Unknown disse...

Ser reformado implica na adoção de determinados dogmas que estão expressos de forma muito clara na CFW (e em confissões similares). Essa adoção implica que, embora seja impossível que todos sejam unânimes em tudo, as diferenças não serão tais que uma igreja chegue ao ponto de dizer "Cristo não é Deus" ao passo que as outras digam "Cristo é Deus" enquanto que todas queiram legitimamente reclamar a si o título de "reformadas." Esses dogmas garantem que deve haver um núcleo mímino de concordância entre todas para que estas sejam consideradas "reformadas."

Assim, as discordâncias leves são consequencia da Reforma. Mas as discordâncias radicais, as acentuadas, possuem outra origem: uma visão equivocada do que seja o princípio reformado do "livre-exame." Livre-exame não é sinônimo de liberdade de consciência, tal como entendido por nossa geração, que é abominação. Livre-exame é tão somente o direito de se examinar os documentos autoritativos de um dogma e suas referências. Mas não é, necessariamente, o direito de se chegar a uma conclusão diferente da Verdade. O homem não tem direito de professar heresias publicamente, pelo que é legítimo que o Estado o puna por isso.

Portanto, as seitas existem, em última análise, porque o Estado não as proíbe e não pune seus líderes e seguidores como é seu dever bíblico.

O Estado, de um ponto de vista bíblico, deve ser separado da administração da Igreja. Mas é pecado separá-lo dos preceitos da Religião Revelada, bem como é abominação que os magistrados não professem a Religião.

Anônimo disse...

deixe so putrefático lutero o que é de lutero.

R&F Imports disse...

nao sei vocês, mas eu vou morar no ceu, kkkkkk