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domingo, 26 de julho de 2009

Resposta de um Presbiteriano ao Rev. Adriano Gama


Caríssimo Rev.Adriano Gama:


Recentemente li seu artigo intitulado “A igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) apóia oficialmente a associação Billy Graham – Com este apoio que tipo de igreja reformada a IPB manifesta ser?”. Confesso que não gostei muito. Por esse motivo resolvi escrevê-lo. Gostaria que entendesse estas poucas palavras como uma “discussão acadêmica” e não como um problema pessoal; até porque há entre nós um excelente relacionamento de respeito e amizade. Mas, “por amor ao debate”, que as idéias briguem, não nós!


Primeiramente me chama atenção à grande preocupação vossa e de vossa atual igreja em emitir parecer sobre a IPB. Isso fica evidente em quase todos os “Concílios das Igrejas Reformadas do Brasil”, a exemplo do 2º concílio, onde o senhor foi, inclusive, nomeado membro da “comissão de relações com igrejas no Brasil”.


O Concílio decide nomear os seguintes irmãos para a Comissão de Relações com Igrejas no Brasil [...] Presb. Adriano Alves da Gama [...]. O Concílio decide dar o seguinte mandato à CREIB: Entrar em contato com a CRIE da IPB, para pedir discussões bilaterais. Nestas discussões, a Comissão de Relações Eclesiásticas com Igrejas no Brasil das IRBs (CREIB) terá o seguinte mandato: Manifestar a felicidade e a gratidão a Deus das IRBs que: a. A IPB tem confissões reformadas e que publicamente confessa a fé reformada; b. A IPB tem tomado uma posição publica e oficial contra os ensinos heréticos de Samuel Doutorian, e contra aqueles que promovem e apóiam tal ensino; c. A IPB tomou a seguinte posição com respeito a maçonaria: “Determinar que a partir de 2003 não sejam mais conduzidos ao oficialato membros da Igreja pertencentes á maçonaria”. d. A IPB tem mostrado firmeza em não permanecer em comunhão com igrejas desviadas como a PCUSA e IPI(1).


E ainda:
Chego a esta conclusão sobre o problema da IPB depois de dedicar muito tempo estudando a IPB, seus documentos e sua prática durante meus 6 anos (2002-2008) como membro da Comissão de Relações Eclesiásticas no Brasil (CREIB)(2)”.
Portanto, não é de surpreender que vosso artigo revele também a antiga praxe de emitir parecer sobre a IPB: “que tipo de igreja reformada a IPB manifesta ser?” (já aqui encontramos um claro parecer negativo). Creio que essa não é uma postura humilde. Não costumo contestar a “opinião” das pessoas sobre mim, nem sobre minha família ou ainda sobre minha igreja; afinal, todos têm esse direito. O que tenho dificuldades de “engolir” são os pareceres travestidos de uma espécie de “verdade absoluta”, que extrapolam a barreira da opinião pessoal (ou ainda institucional) e impõem um rótulo “impossível” de ser retirado. Tal postura revela-se bastante sintomática.
Parafraseando o escritor de Hebreus quando diz “ora, não há a menor dúvida, o menor é abençoado pelo maior”(3), digo eu: “ora, não há a menor dúvida, quem emite esse tipo de parecer quer ser maior (ou melhor) que o avaliado”. Caro irmão, devemos fugir da “síndrome de Elias” (Refiro-me à expressão de Elias, registrada em I Reis 19:10: “Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos exércitos; porque os filhos de Israel deixaram o teu pacto, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada; e eu, somente eu, fiquei), sob pena de sermos corrigidos por Deus (a referência agora é à resposta de Deus a Elias, demonstrando que ele não estava sozinho - como pretendia e supunha, talvez por um desejo incontido e inconsciente de se auto-engrandecer - na luta contra o erro, conforme I Reis 19:18: “Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou”).
O caminho do sectarismo absoluto que muitos reformados têm assumido vai acabar deixando vazio o céu. Já pensou se “apenas” os membros de vossa atual igreja habitarem a grande mansão celestial?


As críticas, caro reverendo, são importantíssimas para corrigir erros, mas perdem completamente a utilidade quando lançadas com o objetivo de deixar “as vísceras do criticado à mostra” para, por fim, tripudiar orgulhosamente, como quem quer dizer: “eu (ou nós) não estamos em situação semelhante”. Agradecemos, mas a IPB não precisa desse tipo de crítica. Já que o querido irmão preferiu deixar a IPB ao invés de criticá-la (de dentro) com o objetivo de corrigir seus erros (afinal, somos humanos, e, como tais, passivos a erros), peço que não desrespeite a muitos que insistem, conscientemente, em permanecer na IPB. Não se preocupe, a IPB está bem servida de bons críticos, como o senhor mesmo menciona em seu artigo: Na reunião da CE-SC/IPB 2008 foi registrado um voto de protesto contra o apoio da IPB ao evento de Billy Graham: CE-SC/IPB - 2008 – Doc. LXVI – Voto de Protesto – Quanto ao doc. LXIV. Registramos voto de protesto referente à decisão desta CE-2008 em apoiar programa de evangelização Minha Esperança Brasil por conter o referido programa conteúdo doutrinário de tendência arminiana, dentre outros elementos que se chocam com os nossos princípios Bíblicos Reformados. Sala das Sessões, 26.03.2008. Assinado: Rev. José Normando Gonçalves Meira – Presidente do Sínodo Norte de Minas; Presb. Denivaldo Bahia de Melo – Presidente do Sínodo Grande ABC; Presb. Airton Costa de Sousa–Presidente do Síno do Piauí-SIP”(4).


Com relação a esse evento de Graham, penso que o senhor cometeu um exagero descabido. É claríssimo que isto não implica em aceitação irrestrita, por parte da IPB, a este ministério. Nem mesmo configura uma parceria, mas, só e somente só, apoio a um “evento pontual” (que, diga-se de passagem, não maculou em nada a imagem da IPB como uma igreja séria que sempre foi). Não seria o caso de estarem “coando camelos”? Parece-me que não há boa vontade em entender as palavras simples e esclarecedoras do Rev.Dr°Agustus Nicodemus, como o senhor mesmo divulgou em seu blog. Por isso faço questão de reproduzi-la abaixo (com grifos), como resposta mais que suficiente para tal questionamento:Conheço as declarações de Billy Graham e elas são estranhas à fé reformada- aliás, são estranhas à fé bíblica. O que na verdade aconteceu não foi uma parceria da IPB com a Associação Billy Graham, mas um apoio da IPB ao divulgador da campanha, que é um pastor presbiteriano da IPB. Portanto, é um apoio somente para aquele evento. Houve muita discórdia e protestos contra essa decisão na reunião da Comissão Executiva, mas acabou passando. Um abraço, Augustus(5).


Outra coisa ainda me chama atenção em seu artigo: O uso exagerado de expressões do tipo:
Ministros presbiterianos fiéis [...]; se os fiéis da IPB [...]; Este problema só ira diminuir quando os fiéis [...]; todas as igrejas fiéis [...]; Que o Senhor Jesus Cristo mova os oficiais fiéis [...](6).
Essas expressões denotam claramente seu pensamento: a igreja reformada (instituição) é uma igreja fiel, enquanto a IPB é uma igreja infiel que tem, entretanto, ainda, algumas pessoas fiéis em seu meio. Fico me perguntando: esses infiéis são salvos ou são répobros? São crentes ou descrentes? Como a lógica de suas afirmações me induzem a pensar que são répobros, descrentes, mais uma vez me vejo preocupado com o esvaziamento do céu, já que apenas a igreja reformada e alguns poucos presbiterianos são “fiéis”; preocupação essa que não se justificaria se a fidelidade não fosse um critério requerido para entrada nos céus; mas, então, qual seria a diferença entre um fiel e um infiel? A fidelidade não é promovida pelo próprio Deus na “preservação dos santos”? Logo, devo concluir, seguindo vosso raciocínio: os fiéis (que o senhor menciona) são os eleitos e, conseqüentemente, os infiéis, os perdidos (isso é um duro e corajoso julgamento; particularmente não teria coragem de fazê-lo).


Nesse sentido ainda, vosso artigo também me tirou uma antiga dúvida: sempre escutei algumas críticas lançadas aos “reformados” (instituição), bem como até mesmo a alguns presbiterianos, taxando-os de “Xiitas Radicais” (e é claro que o senhor também já deve ter ouvido), mas não as entendia (e até não concordava). Agora me parecem fundadas. Realmente há semelhanças no discurso, como podemos ver nas citações abaixo:
O Islã prega que todos os "infiéis" devem ser caçados como ratos e mortos caso não queiram abraçar o islã(7).
O reverendo Jerry Modibo, presidente da Associação Cristão da Nigéria (CAN, sigla em inglês) e pastor da Igreja Evangélica Reformada de Cristo, afirmou ter sido testemunha do ataque aos operários na reconstrução do templo: “Os muçulmanos estavam cantando: “Morte aos cristãos! Morte aos infiéis. Essa cidade é para muçulmanos e não queremos cristãos aqui”(8).
Para o pensamento ortodoxo muçulmano [...] um infiel pode se converter e se livrar da inferioridade que o separa dos fiéis(9)
E nessa batalha, Bin Laden tem uma vantagem bélica - o vocabulário com que define o conflito. Porque o que ele procura fazer é mostrar essa batalha como sendo um choque cataclísmico de civilizações: o Islã contra o Ocidente, o fiel contra o infiel(10).
Encontramos nas escrituras uma igreja que tinha absolutamente tudo para ser considerada (e por uma autoridade apostólica) infiel: partidarismo, contenda, prostituição, problemas doutrinários, disciplinares e muito mais. No entanto, o apóstolo Paulo não ousou proferir tal julgamento contra a igreja do Senhor, antes, respeitosamente, referia-se a ela da seguinte forma:
1 Coríntios1 - 2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: 1 Coríntios1 - 30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, 1 Coríntios3 - 16 Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? 1 Coríntios3 - 17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
1 Coríntios6 - 11 Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. 1 Coríntios6 - 19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
2 Coríntios1 - 1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto e a todos os santos em toda a Acaia,
Caríssimo Reverendo, a IPB é uma igreja do Senhor Jesus Cristo, bíblica, fiel e que tem preservado (a duras penas) seus símbolos de fé, durante seus abençoados 150 anos de existência no Brasil. Isso não é uma visão romanceada da realidade.
Reconhecemos, entretanto, que há muitos problemas; que há pessoas distanciadas desses símbolos de fé (inclusive pastores e oficiais), mas isso não a descredencia, como intentou fazer. Esses desvios de conduta (completamente contornáveis e remediáveis) ocorrem devido, naturalmente, ao grande número de presbiterianos - fala-se em 981.064 mil(11) -, bem como aos seus longos anos. Penso que vossa atual igreja não deveria manter uma visão utópica de homogeneidade total. Quando ela chegar a esse número (espero em Deus que chegue) perceberá o quanto é difícil pastorear e manter uma homogeneidade, sobretudo em um país continental como o nosso. Certamente, então, tornar-se-ão mais condescendentes.
Enquanto isso, nós, os Presbiterianos, que não abandonamos o barco, continuaremos nossa luta incansável para trazer de volta as ovelhas desgarradas, os presbiterianos que perderam o foco confessional, por não o conhecerem profundamente, não por o desprezarem deliberadamente.
Não querendo usar do mesmo expediente, mas apenas para ilustrar o que acabo de dizer, apesar de pastorear um grupo muitíssimo menor que à IPB e do pouquíssimo tempo no Brasil, comparado aos 150 anos da IPB, vossa igreja (não quero tecer maiores comentários), mesmo assim, também não está livre dos problemas, conforme podemos notar claramente em fatos relatados em um de seus concílios:
Apelação de 6 irmãos contra a eleição de um presbítero da Igreja em Unaí [...]. Exortar o conselho em Unaí que é o dever da Igreja apurar objeções levantadas, antes de prosseguir com eleição e ordenação (Artigo 3 Novo Regimento), e que foi uma falta de sabedoria prosseguir com a eleição e ordenação(12).
Esse erro, essa “falta de sabedoria”, não remediada, faz de vossa igreja uma igreja infiel? Não ousaria fazer tal afirmação. Mas, pela vossa lógica argumentativa sim.
Recentemente escrevi um artigo intitulado “Mais Huss e menos Lutero”. Não fui muito bem compreendido, mas devo confessar: em minha mente estavam os “Reformados Xiítas” (de dentro e de fora da IPB – apenas o que representa essa figura; não pessoas, não algum irmão especificamente); àqueles que preferem a fama promovida pela crítica contundente (mesmo sob pena de mais afastar as pessoas e as igrejas dos ideais da reforma que aproximá-las, pacifica e amorosamente,) a darem suas próprias vidas para trazer a igreja do Senhor de volta às escrituras, sempre que precisar, como fez Huss, Lutero e todos os outros reformadores. Nesse sentido, “mais Huss, mais Lutero”. Não retiro o que disse, antes, reafirmo, mas não sem concordar com os adendos e críticas sugeridas por um grande presbiteriano (por isso, mudei o nome do artigo), que apesar de tudo, não desistiu da IPB.
Concluo essas breves palavras (sinceramente sem mágoa alguma. Espero que também não fique chateado a ponto de romper nossa antiga amizade. Espero também que esse debate não se estenda às nossas instituições e prejudique algum tipo de relacionamento. Não falo em nome da IPB, nem fui comissionado por ninguém, nem por nenhuma instância da IPB; mas, apenas falo como um presbiteriano), com parte do artigo citado acima, rogando a Deus que abençoe vosso ministério.
Talvez fosse pedir muito, mas gostaria que publicasse essa - que quero chamar de - “opinião particular”, em seu blog.
Claro que terei uma sólida resposta, “por amor ao debate”. Aguardarei, porém, não ousarei mais retrucar. Considerarei vossa opinião como a final.
Não podemos negar que muitos líderes da IPB (e não a IPB) estão, perigosamente, se desviando das verdades escriturísticas, sistematizadas através dos seus símbolos de fé: Confissão e Catecismos de Westminster. Contudo, “atitudes isoladas” - quem sabe motivadas pela cobiça à fama de Lutero – em nada contribuem para a melhoria da IPB como instituição. Por que todos querem ser Lutero e não Huss? Todos que amam as “antigas doutrinas da graça” e que querem a firmeza doutrinária da IPB devem “doar” suas vidas, assim como fez John Huss, em busca desse objetivo e não dar “marteladas” anacrônicas, fixando posturas extremadas que só servem para dividir, torná-los chatos e criar antipatia pelos ideais da reforma protestante(13).

Em Cristo,
Presb.Fábio CorreiaIgreja Presbiteriana do Jordão, Recife/PE

Notas:
(1) http://www.irbmaceio.com.br/arquivos/confederacao/9541c74c7e77eded81cc2efaa7affea1.pdf(2) Conforme: http://www.bandeiradagraca.org/ (3) Referência ao texto de Hebreus 7:7. (4) Conforme: http://www.bandeiradagraca.org/ (5) Conforme: http://www.bandeiradagraca.org/(6)Conforme: http://www.bandeiradagraca.org/






(12)http://www.irbmaceio.com.br/arquivos/confederacao/d0f515db1aa6dfaddab0dd29557f5119.pdf(13) Jornal da Secretaria de Educação Religiosa do PRRE, edição nº 6-2008.

Retirado do Blog: http://www.eleitosdedeus.org/

10 comentários:

História e Debate disse...

A Bíblia nos ordena para que TUDO que venhamos a fazer tenha como alvo a glória de Deus. Não sou muito adepto a debates, acho as vezes necessário, em outras perda de tempo. Todavia, em relação ao artigo (ou resposta) do Presbitero Fábio, concordo com a postura de defesa do irmão, ou seja, o seu zelo pela sua denominação, sem com isso, deixar de ser realista e perceber erros doutrinários praticados por alguns que dizem fazer parte da IPB. Porém, é bom lembrar-mos que NENHUMA Instituição (Igreja) está livre de erros (mesmo que haja zelo por parte da própria liderança). Não podemos nunca esquecer que ainda fazemos parte de uma Igreja Militante. Penso que já temos muitos problemas nas nossas próprias denominações para resolver. Porém, como algumas denominações "não" cometem erros, os seus lideres resolvem apontar os erros alheios. Esses parecem que fazem parte de uma igreja que não consta nem mesmo nas Escrituras, isto é, igrejas compostas somente por trigo. Nesse caso o joio só consta na igreja ao lado. Esquecem a recomendação de Cristo: A sujeira no olho do irmão é bem menor do que a trave que está no nosso.
De um presbiteriano convicto.

JOÃO RICARDO FERREIRA DE FRANÇA disse...

Quero parabenizar ao presbítero Fábio Correia, amigo e irmão em Cristo, sua resposta resume o pensamento de todo presbiteriano convicto! Sou Reformado e não gosto quando fala-se mal de minha denominação, todavia, reconheço que há pastores que não estão compremeitos com os simbolos de fé de nossa amada IPB
Sem. João Ricardo Ferreira de França

JOÃO RICARDO FERREIRA DE FRANÇA disse...

Quero parabenizar ao presbítero Fábio Correia, amigo e irmão em Cristo, sua resposta resume o pensamento de todo presbiteriano convicto! Sou Reformado e não gosto quando fala-se mal de minha denominação, todavia, reconheço que há pastores que não estão compremeitos com os simbolos de fé de nossa amada IPB
Sem. João Ricardo Ferreira de França

Leonardo Bruno Galdino disse...

Muito bom o texto do Pb Fábio.

O grande problema de muitos "reformados" é que eles pensam que são infalíveis. Temo dizer que muitos são iguais a Jeú, e muitos tem "subido no carro" com os tais (cf.2Rs 10.15-36) - idolatria travestida de zelo aparente!

Que Deus livre os verdadeiros reformados de cair em um "fundamentalismo sem fundamento".

Em Cristo,
Leonardo Bruno Galdino
opticareformata.blogspot.com

Djalma Oliveira disse...

O grande problema de muitos "reformados" é que eles pensam que são infalíveis. [2]

...e que sua denominação é pura.

Esse problema se repete também em relação a IPB e outras igrejas (não tão puras quanto a IPB!?!), como foi dito no texto, ao que parece a IPB não mantém nenhum relacionamento com a IPI (igreja da qual eu sou membro), o que não corresponde aos fatos.

Rev.João Ricardo Ferreira de França disse...

Nobre Djalma reconheço que a sua declaração tem um fundo de verdade, estive pregando em uma IPI na comemoração de dos 500 anos de Calvino - fui um dos conferencistas e pude perceber que tem havido uma aproximação, ainda tímida, entre a IPB e a IPI - oro por ti e pelo teu ministério

Rev.João Ricardo Ferreira de França disse...

Bruno, que bom te ver cabra, concordo contigo em tuas declarações, e entendo que o zelo deve ser alvo da vida dos crentes, sejam presbiterianos ou reformados, todavia, penso que a nossa posição de lutar pela nossa Igreja com amor, carinho e resignação é a posição mais acertada!

Djalma Oliveira disse...

João Ricardo

Amém

Anônimo disse...

Há alguns anos atráz . Assisti uma peça onde dois pastores eram convidados na mesma ocasião para participar de um culto em açoes de graça de uma certa igreja . Tipo aniversario de 100 anos . Os pastores ao serem chamados ao pupito deveriam fazer suas honras um após o outro . Lamentavelmente começaram a discutir quem iria pregar primeiro . e cada um tinha motivos , razões e passaram a trocarem farrapos . enquanto isso O diabo levava os irmãos da igreja , um a um . Quando os pastores pararam . Logo notaram que não havia mais ninguem nos bancos . A realidade é que nosso égo é bem maior do que a preocupação principal do Senhor : Idi fazei dicipulos, prega o evangelho a toda criatura. Lamentavel mente , parace que estamos mais dispostos a perder tempo que ganhar almas , vidas . o nosso intelecto nos cega , nos tira do foco principal . Tem um irmão na igreja de voces , de cada um de voces. que esta lá no cantinho precisando ouvir o evangelho simples, precisa apenas ouvir :” Se confessar-mos o nosso pecado. Ele é fiel e justo, para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça “. Há , esses irmãos não sabem que são nossos irmãos . E so podem saber se fores e pregares . Quando levanta-se Uma critica , provoca-se . quando se dar uma resposta , tambem provoca o mesmo resultado. Ja pararam para orar ? Peço tambem , que não apague esse comentario . Mis que tire proveito . pois é de coração

Rev.João Ricardo Ferreira de França disse...

grato pelo seu comentário meu amigo, reconheco que precisamos disso. E penso nisso seriamente, um abraço e continue conosco comentando, e nos alertando. João Ricardo - um dos moderadores do blog.