A concepção Reformada da Pessoa de Cristo é deveras cristalina. O Solus Christus, um dos lemas da Reforma Protestante, está inserido na nossa Confissão de Fé. O nosso estudo hoje começará abordando a questão de Cristo como sendo o nosso mediador. A doutrina da mediação de Cristo foi discutida na Assembléia de Westminster para responder ao dogma da mediação dos santos pregado pela Igreja Católica Romana, vejamos o que os Puritanos presbiterianos e reformados disseram sobre isso, e aplicar isso a nossa realidade atual.
Base da Confissão: “Aprove a Deus, em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu unigênito Filho, para ser o Mediador entre Deus e o homem; o Profeta, o Sacerdote, o Rei; o Cabeça e Salvador de sua Igreja; o Herdeiro de todas as coisas; o Juiz do mundo; a quem, desde toda a eternidade, deu um povo para ser sua progênie e para ser por ele, no tempo, redimido, chamado, justificado, santificado e glorificado”.(Seção I).
I – A ORIGEM DO MEDIADOR
A primeira questão que precisamos considerar é a que diz respeito a origem de nosso mediador. Ele não tem sua origem nos dias humanos e limitados pelo tempo em que vivemos, tem sido um erro pensar nestes termos a respeito do nosso mediador.
Por que é um erro pensar assim? A resposta está no fato de que o mediador é Deus e Homem. Deus é eterno, e este Deus penetrou a história assumindo a forma de homem. A obra do Mediador é idealizada desde toda a Eternidade pelo Pai. A nossa Confissão de Fé nos diz que “Aprouve a Deus, em seu eterno propósito eterno, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Unigênito Filho, para ser o Mediador entre Deus e o homem...” A poderosa obra da cruz foi idealizada por Deus na eternidade.
O profeta Isaías descreve essa atividade do Messias, no capítulo 42.1. A obra da Mediação é conhecida desde a fundação do mundo, não é isto que fala Pedro em sua primeira epístola? Veja o que diz Pedro em 1.19-20 de sua primeira epístola.
O que é um mediador? É alguém que está entre duas partes para reconciliá-los. Ou como diz a teologia reformada, trazer Deus aos homens e levar os homens até Deus. Isso é refletido em 1 Timóteo 2.5.
Notemos que Deus poderia escolher qualquer ser para fazer a obra da mediação, mas Ele decidiu escolher o seu Filho Unigênito. Isto é uma prova de amor singular é o que diz o texto de João 3.16. Deus não nos deu qualquer coisa, mas Ele deu a si mesmo ‘ Deus ofereceu Deus aos pecadores’! Isto é grandioso de mais para nós meros mortais. E poderíamos dizer que isto descreve a ‘tal maneira’ do texto de João.
II – OS OFÍCIOS DO MEDIADOR
Cristo como nosso Mediador desempenha três ofícios específicos. Este ofícios apontam para a sua obra mediadora. Alguns teólogos, tais como os luteranos, negam que Cristo tenha exercido três ofícios específicos, mas a evidência bíblica labora contra a concepção luterana.
Cristo é chamado nas Escrituras de Profeta. Qual é função do profeta? Alguns equivocadamente vão sugerir que é vaticinar ou prever, quando na visão da Bíblia o profeta era aquele que proferia a Palavra inspirada de Deus, era aquele que tinha a Lei de Deus em seus lábios. O livro de Atos nos informa que Cristo é profeta 3.22.
Cristo também é reconhecido na Bíblia como Sacerdote. Ele se ofereceu a si mesmos em sacrifício pelos nossos pecados, e intercedeu pelos pecadores, mas continua no céu a interceder por sua igreja no céu. O livro de Hebreus descreve esse oficio de Cristo com muita propriedade veja: 5.5,6.
O nosso Cristo também é contemplado pelas páginas das Escrituras como sendo um Rei Soberano que governa o mundo.(Salmos 2.6; Lc.1.33).
III – O RELACIONAMENTO DO MEDIADOR COM A IGREJA
A Confissão nos ensina que Cristo fez a obra da mediação a favor da Igreja para ser o “Cabeça e Salvador...” Esta linguagem sumiu dos púlpitos modernos, pois, Cristo não visto como “Cabeça...” ou seja, ele é o Senhor da Igreja, aquele que lidera e governa a igreja ao longo dos séculos, e que mantém um relacionamento místico com a igreja – Ele é o Cabeça e nós somos o corpo. (Efésios 5.23)
IV – O RELACIONAMENTO DO MEDIADOR COM A CRIAÇÃO
O pai constituiu o Filho o “Herdeiro de todas as Coisas...” (Hb.1.2) tudo o que há no universo pertence ao nosso mediador. A homologação do Pai ao Filho diz respeito ao Filho ser:
1. Juiz do mundo: Cristo é o Juiz por excelência.(At.17.6)
2. Dono de um Povo ou Progênie: O conflito de Gênesis 3.15 encontra uma resposta satisfatória na obra de mediação de Cristo.
V – O POVO DA ALIANÇA E O MEDIADOR
A Confissão de Westminster nos ensina que Cristo é nosso mediador porque “por ele” somos redimidos, chamados, justificados, santificados e glorificados. Temos alcançado em Cristo a plena salvação de nossas almas, pois, nada depende de nós; somente de Deus e de seu Filho, e pela aplicação do Espírito Santo da obra da redenção (1Tm 2.6; Is 55.4,5; 1 Co.1.30.)
Base da Confissão: “Aprove a Deus, em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu unigênito Filho, para ser o Mediador entre Deus e o homem; o Profeta, o Sacerdote, o Rei; o Cabeça e Salvador de sua Igreja; o Herdeiro de todas as coisas; o Juiz do mundo; a quem, desde toda a eternidade, deu um povo para ser sua progênie e para ser por ele, no tempo, redimido, chamado, justificado, santificado e glorificado”.(Seção I).
I – A ORIGEM DO MEDIADOR
A primeira questão que precisamos considerar é a que diz respeito a origem de nosso mediador. Ele não tem sua origem nos dias humanos e limitados pelo tempo em que vivemos, tem sido um erro pensar nestes termos a respeito do nosso mediador.
Por que é um erro pensar assim? A resposta está no fato de que o mediador é Deus e Homem. Deus é eterno, e este Deus penetrou a história assumindo a forma de homem. A obra do Mediador é idealizada desde toda a Eternidade pelo Pai. A nossa Confissão de Fé nos diz que “Aprouve a Deus, em seu eterno propósito eterno, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Unigênito Filho, para ser o Mediador entre Deus e o homem...” A poderosa obra da cruz foi idealizada por Deus na eternidade.
O profeta Isaías descreve essa atividade do Messias, no capítulo 42.1. A obra da Mediação é conhecida desde a fundação do mundo, não é isto que fala Pedro em sua primeira epístola? Veja o que diz Pedro em 1.19-20 de sua primeira epístola.
O que é um mediador? É alguém que está entre duas partes para reconciliá-los. Ou como diz a teologia reformada, trazer Deus aos homens e levar os homens até Deus. Isso é refletido em 1 Timóteo 2.5.
Notemos que Deus poderia escolher qualquer ser para fazer a obra da mediação, mas Ele decidiu escolher o seu Filho Unigênito. Isto é uma prova de amor singular é o que diz o texto de João 3.16. Deus não nos deu qualquer coisa, mas Ele deu a si mesmo ‘ Deus ofereceu Deus aos pecadores’! Isto é grandioso de mais para nós meros mortais. E poderíamos dizer que isto descreve a ‘tal maneira’ do texto de João.
II – OS OFÍCIOS DO MEDIADOR
Cristo como nosso Mediador desempenha três ofícios específicos. Este ofícios apontam para a sua obra mediadora. Alguns teólogos, tais como os luteranos, negam que Cristo tenha exercido três ofícios específicos, mas a evidência bíblica labora contra a concepção luterana.
Cristo é chamado nas Escrituras de Profeta. Qual é função do profeta? Alguns equivocadamente vão sugerir que é vaticinar ou prever, quando na visão da Bíblia o profeta era aquele que proferia a Palavra inspirada de Deus, era aquele que tinha a Lei de Deus em seus lábios. O livro de Atos nos informa que Cristo é profeta 3.22.
Cristo também é reconhecido na Bíblia como Sacerdote. Ele se ofereceu a si mesmos em sacrifício pelos nossos pecados, e intercedeu pelos pecadores, mas continua no céu a interceder por sua igreja no céu. O livro de Hebreus descreve esse oficio de Cristo com muita propriedade veja: 5.5,6.
O nosso Cristo também é contemplado pelas páginas das Escrituras como sendo um Rei Soberano que governa o mundo.(Salmos 2.6; Lc.1.33).
III – O RELACIONAMENTO DO MEDIADOR COM A IGREJA
A Confissão nos ensina que Cristo fez a obra da mediação a favor da Igreja para ser o “Cabeça e Salvador...” Esta linguagem sumiu dos púlpitos modernos, pois, Cristo não visto como “Cabeça...” ou seja, ele é o Senhor da Igreja, aquele que lidera e governa a igreja ao longo dos séculos, e que mantém um relacionamento místico com a igreja – Ele é o Cabeça e nós somos o corpo. (Efésios 5.23)
IV – O RELACIONAMENTO DO MEDIADOR COM A CRIAÇÃO
O pai constituiu o Filho o “Herdeiro de todas as Coisas...” (Hb.1.2) tudo o que há no universo pertence ao nosso mediador. A homologação do Pai ao Filho diz respeito ao Filho ser:
1. Juiz do mundo: Cristo é o Juiz por excelência.(At.17.6)
2. Dono de um Povo ou Progênie: O conflito de Gênesis 3.15 encontra uma resposta satisfatória na obra de mediação de Cristo.
V – O POVO DA ALIANÇA E O MEDIADOR
A Confissão de Westminster nos ensina que Cristo é nosso mediador porque “por ele” somos redimidos, chamados, justificados, santificados e glorificados. Temos alcançado em Cristo a plena salvação de nossas almas, pois, nada depende de nós; somente de Deus e de seu Filho, e pela aplicação do Espírito Santo da obra da redenção (1Tm 2.6; Is 55.4,5; 1 Co.1.30.)
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Por João Ricardo Ferreira de França - jrcalvino9@hotmail.com
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