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segunda-feira, 18 de março de 2013

Por que não sou arminiano?


O propósito destes dois breves artigos é justificar porque não adoto o sistema teológico que ficou conhecido na história da igreja cristã como arminianismo, nome devido ao seu defensor, Tiago Armínio (1560-1609), em contraposição ao sistema oposto que foi cognominado de calvinismo, em homenagem ao grande reformador francês João Calvino (1509-1564). O presente artigo revelará para o leitor a primeira razão.

O sistema arminiano foi apresentado de forma sistemática à igreja holandesa em 1610, por discípulos de Tiago Armínio, na forma de cinco pontos que sintetizavam os ensinos do professor holandês e alteravam os ensinos dos reformadores, diferenciando deles não apenas em termos de ênfase, mas de conteúdo. Os cinco pontos do arminianismo apresentados na Remonstrance (Representação) são os seguintes: (1) Livre-Arbítrio (ou capacidade humana: o homem, mesmo caído, ainda tem condições de atender por si mesmo ao chamado do evangelho, vindo por seus próprios recursos a arrepender-se e exercer a fé; para os arminianos não existe morte espiritual em termos absolutos; (2) Eleição Condicional (Deus não teria marcado ninguém para salvar-se ou perder-se, mas a eleição antes da fundação do mundo seria baseada na presciência divina, que elegeria aqueles que de antemão previu que iriam arrepender-se e crer, sendo, portanto, o conjunto dos eleitos aberto, sem garantir a segurança de qualquer pessoa antes do encerramento de sua história; (3) Expiação Geral ou Ilimitada (Jesus Cristo não teria morrido por pessoas específicas, mas sim por toda a humanidade, apenas possibilitando a salvação de qualquer pessoa que, dentro da história, creia em sua morte expiatória, embora isso não seja suficiente para garantir-lhe a absoluta segurança, uma vez que a salvação depende da perseverança na fé, e não se sabe com certeza quem irá perseverar até o fim; (4) Graça Resistível (Na concepção arminiana, a graça de Deus pode ser resistida no ato da salvação e, quando o pecador aquiesce a ela, até mesmo depois de "salvo", o homem pode resistir a Deus de modo a vir a perder-se total e finalmente); (5) Insegurança da Salvação (Ninguém pode garantir que os que são verdadeiramente regenerados vão perseverar até o fim, ou seja, uma pessoa que hoje se presume salva, amanhã poderá vir a perder sua salvação). É bom lembrar que, do sistema arminiano formulado pelos remonstrantes, Armínio discordaria do 5o ponto, pois, apesar de toda a sua incapacidade de entender o que os reformadores ensinaram, jamais duvidou da Perseverança dos Santos.

Em 1618, um concílio internacional constituído de 84 renomados eruditos reformados reuniu-se na cidade de Dort, na Holanda, para analisar e responder aos remonstrantes, formulando, em 1619, após sete meses de discussões em 154 seções, os importantes Cânones de Dort, dispostos em cinco capítulos cujos títulos ficaram sendo conhecidos como os Cinco Pontos do Calvinismo, em homenagem ao grande reformador João Calvino. Esses cinco pontos, pois, são a síntese do ensino reformado, não apenas subscrito por João Calvino, mas por todas as confissões de fé históricas e catecismos reformados, a saber, Confissão de Fé dos Países Baixos, Catecismo de Heildelberg, Segunda Confissão Helvética e Confissão de Fé de Westminster, e, como bem ficou demonstrado nos Cânones de Dort, refletem o verdadeiro ensino das Escrituras reafirmado pelos reformadores e negado pelos remonstrantes.

Os Cinco Pontos do Calvinismo são os seguintes: (1) Depravação Total (Os homens não regenerados, após a queda, são totalmente incapazes de escolher o bem quanto a questões espirituais, visto que estão mortos em delitos e pecados, sendo habilitados apenas por um milagre de ressurreição espiritual, que ocorre quando da regeneração, veja Ef 2:1-10); (2) Eleição Incondicional (Deus, antes da fundação do mundo, em seu propósito eterno e soberano, segundo o conselho da sua vontade, em amor elegeu alguns pecadores para a salvação, independente de quaisquer méritos que neles se observassem, nem tampouco previsão de arrependimento e fé, veja Ef 1.3-12; 2Ts 2.13; Jo 6.37, 39, 6.65; At 13.48); (3) Expiação Limitada (Ao enviar seu Filho para ser morto por causa dos pecados dos homens, Deus, na verdade, tinha em mente propiciar o único meio para que seus eleitos pudessem ser salvos, o que lhes garante eterna salvação, enquanto a expiação arminiana é universal e, contudo, não garante a salvação de ninguém em termos absolutos; a melhor demonstração desta verdade foi feita por John Owen no livro Por quem Cristo morreu?, PES, e eu o aconselho a ler a discussão detalhada ali, inclusive as respostas às objeções a este ensino lógico e claro das Escrituras; Mc 10.45; Tt 2.14; Hb 9.28; At 20.28; Ef 5.25; Jo 17.6, 9; Hb 9.12; Ap 5.9); (4) Graça Irresistível (Os eleitos, dentro do tempo, serão chamados por Deus para sair de suas sepulturas espirituais, isto de um modo irresistível, no ato da aplicação da redenção pelo Espírito Santo (regeneração), uma vez que esta redenção eterna foi-lhes conquistada objetivamente por Deus Filho. O apóstolo Paulo diz Rm 8.28-30: Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 29 Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. 30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Veja também Jo 6.37, 39, 65; Tt 3.3-6; Ef 2.1-10); (5) Perseverança dos Santos (A salvação do eleito é eterna, uma vez que a mesma graça de Deus que os salvou agirá eficazmente em suas vidas, de maneira que não poderão cair total e finalmente, pois justificação, regeneração e adoção são irreversíveis. É verdadeira a afirmação da Escritura que "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1). Veja também Jo 10.28-30: "25 Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito. 26 Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. 27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. 29 Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar. 30 Eu e o Pai somos um.").

Pois bem, ao analisar o que os reformadores ensinaram fundamentalmente, cujo resumo são os Cinco Pontos do Calvinismo, e constatar a total consistência desses ensinos com as Escrituras, não pude fazer outra opção e o meu pêndulo teológico se inclinou irresitivelmente para o Calvinismo.

No dizer de Paulo Anglada, em Calvinismo - As Antigas Doutrinas da Graça, Editora Os Puritanos, SP, 1996, "As antigas doutrinas da graça são um sistema lógico, coerente e harmonioso. Os assim chamados pontos do calvinismo revelam como é possível a redenção eterna de pessoas pecadoras totalmente depravadas, em conseqüência do pecado original, pelo Deus Triúno: o Pai elege incondicionalmente, o Filho redime objetivamente os eleitos, e o Espírito Santo aplica eficazmente a redenção ao coração daqueles por quem Cristo morreu". Por fim, Anglada diz: "A doutrina calvinista da perseverança dos santos é a conclusão inevitável e bíblica da obra da redenção. O homem, em seu estado natural, está totalmente depravado - isto é, teve suas faculdades espirituais completamente corrompidas, tornando-se inimigo de Deus, morto nos seus delitos e pecados. Deus o Pai movido pelo seu infinito amor escolheu, antes da fundação do mundo, alguns dentre estes para manifestar a sua misericórdia, elegendo-os para ser santos e irrepreensíveis. Vindo a plenitude dos tempos, o Senhor Jesus Se fez carne, cumpriu a lei e morreu na cruz pelos eleitos de Deus, expiando objetivamente a culpa que lhes fora imputada pelo pecado de Adão. Na época própria, aprouve a Deus chamá-los eficazmente, aplicando soberanamente a Sua graça especial para a salvação, independentemente de qualquer mérito da parte deles. Que absurdo imaginar que, depois de tudo isso, o redimido possa apartar-se totalmente da graça de Deus e perder a salvação!"

Assim, como estou convencido de que esses dois sistemas são os dois pólos em que podemos nos situar teologicamente, de modo que não se pode ser lógica, coerente e biblicamente, arminiano e calvinista, ou uma mistura "calviminiana" que contenha uma porcentagem de um e de outro sistema ao mesmo tempo, segue-se que tive de optar entre um e outro. Ou você é arminiano ou você é calvinista, e não uma mistura desses dois sistemas mutuamente exclusivos. Optei, como não poderia deixar de ser, pelo calvinismo, uma vez que ele reflete o sistema ensinado pelos apóstolos e pelo próprio Jesus. Não me envergonho de estar na companhia dos mais nobres santos da história da igreja, como Agostinho, Lutero, Calvino, John Knox, John Bunyan, John Gill, John Owen, George Whitefield, Jonathan Edwards, Spurgeon e outros. Estou em boa companhia, você não acha?

Agora, quando se fala em arminianismo, o sistema da incerteza, da dúvida, do pessimismo, do medo, da insegurança, só quem sofre dos mesmos problemas que seu articulador é que pode abraça-lo. Só pode ser calvinista quem tem fé suficiente para submeter-se à soberania de Deus e pode aceitar o que as Escrituras ensinam claramente, só os eleitos convictos de sua posição é que podem ser calvinistas.

Por séculos, os arminianos conviveram com seu sistema sem leva-lo aos seus extremos lógicos e, por conseguinte, sem revelar de fato a sua verdadeira face. Os cinco pontos que enumeramos são apenas a ponta do iceberg do arminianismo. Você quer saber o que realmente estava escondido no sistema arminiano e que hoje declaradamente está sendo defendido pelos arminianos que ousaram levar o arminianismo aos seus extremos lógicos? Uma frase só: Open theism (Teísmo aberto)! Sabe o que é isto? No próximo artigo eu explico. Esta será a segunda razão porque não sou arminiano. A ponta de seu iceberg já me afastou dele, e o corpo do iceberg, por certo, me manterá definitivamente no outro pólo, no porto seguro do calvinismo, em excelente companhia. Até o próximo número de Pregação Hoje.

2ª Parte

Neste segundo artigo, exponho a segunda razão que me distanciou definitivamente do arminianismo. O fato é que Deus, em todas as épocas, "precisou" de homens que nutriam uma correta perspectiva dele, de si mesmos e de seus semelhantes. Aliás, este é o alvo supremo da vida cristã e a meta da verdadeira espiritualidade. Homens que viam a Deus por uma correta perspectiva teológica, enxergando-o pela ótica da Escritura: um Deus infinito, soberano, onipotente, onisciente, onipresente, que rege o seu mundo criado com sabedoria infinita e que dispõe de meios eficazes de antemão planejados para levar a história ao fim que ele mesmo planejou, agindo sempre segundo o conselho de sua santa vontade.

Homens que se vejam como o grande apóstolo Paulo - e nesta santa fileira podemos colocar Lutero, Calvino, Jonathan Edwards, Matthew Poole, John Owen, John Gill, C. H. Spurgeon, D. M. Lloyd-Jones, Gerstner, R. C. Sproul, etc., e quem sabe eu e você, a história dirá -, que se considerava o mínimo entre os santos, o principal dos pecadores, exemplo daqueles que haveriam de crer em Deus, um verdadeiro referencial para os eleitos de Deus contemporâneos seus e seus sucessores. Que também via os homens por uma correta perspectiva espiritual, pela ótica da doutrina acerca do homem revelada na Escritura.

Para o apóstolo Paulo, os homens eram salvos ou não. Os salvos eram os eleitos de Deus, predestinados para filhos de adoção por Jesus Cristo, chamados eficazmente pelo evangelho, ressuscitados de suas sepulturas espirituais pela ação miraculosa do Deus triúno para tomarem assento nos lugares celestiais em Cristo, marcados para entrar na história humana como ovelhas do Pai e do Filho, resgatados pelo sacrifício expiatório, propiciatório e substitutivo do Filho na cruz do Calvário e regenerados pelo Espírito Santo em sua vocação eficaz e irresistível, e selados pelo mesmo Espírito para o dia da redenção. Sua mensagem era: Deus salva pecadores!

Os outros homens, segundo seu evangelho, eram eleitos ou reprovados, o que o motivava a pregar intensamente o evangelho a fim de ser o instrumento de Deus para a descoberta dos eleitos, que Deus soberanamente ia colocando em seu caminho, dentre os quais podemos citar a vendedora de púrpura Lídia e o carcereiro de Filipos.

Paulo era grato a Deus por ser colaborador de Deus e cooperador de Deus em favor da Senhora Eleita, a Igreja. Era humilde, como não poderia deixar de ser, por ter sido escolhido por Deus para fazer um grande serviço no seu reino, que ele sempre esteve consciente de que não era merecedor. Alegre ele dizia: "Mas Deus me escolheu desde o ventre" e em outro lugar, "Ele nos elegeu antes da fundação do mundo".

Diferentemente desta visão salutar da Escritura, ilustrada com um máximo exemplo, o do apóstolo Paulo, está a visão de mundo arminiana.

Até pouco tempo, o arminianismo, desde a sua concepção em contraposição ao calvinismo, conviveu com suas inconsistências lógicas internas, quando foi definitivamente levado aos seus extremos lógicos (2), através de seus proponentes mais aferrados no cenário evangélico canadense e americano, liderados por Clark Pinnock (3) - e já há representantes tupiniquins (4) do arminianismo levado aos seus extremos nesta terra brasili!-, e chegou a ponto de ver Deus com a imagem inversa daquela que é descrita na Escritura, esvaziando todos os seus atributos e criando um "Deus" finito e impotente (ou deus? ou um ídolo?), que nem ao menos sabe o que poderá acontecer no futuro, tendo em vista que há um ser no universo chamado homem, livre, dotado de um "livre-arbítrio", imprevisível, com ações não causadas e que é uma ameaça ao cumprimento de Suas predições na Escritura, por não permitir que Deus preveja nenhuma de suas ações futuras. Na visão arminiana extremada, que é totalmente humanista e antibíblica, assumindo uma postura quase liberal (no sentido acadêmico e histórico do termo), Deus é rebaixado quase à posição do próprio homem caído, ou talvez um pouco abaixo, e o homem sobe a uma estatura quase do Deus da Bíblia. Esta visão, obviamente, não passa de produto da imaginação do homem caído em seu projeto de autonomismo apóstata, inspirado, como não poderia deixar de ser, pelo arquiinimigo de Deus, que foi o primeiro a desejar essa autonomia rebelde. O autonomismo apóstata só poderia levar à desconstrução (5) da teologia, como já era previsto. De fato, o arminianismo, que enfatiza exageradamente o autonomismo, é a prova mais completa da depravação total do ser humano!

Quando o arminianismo extremado é assumido como visão de mundo e fornece os pressupostos para a análise da Escritura, o homem passa a ocupar o centro das atenções e Deus sai para segundo ou terceiro plano. Os superpoderes que os homens passam a ter são a evidência disso, pois até mesmo os homens não-regenerados que a Bíblia ensina estar mortos em delitos e pecados passam a não mais ser vistos assim, mas são vistos como capazes de ascender aos céus, se quiserem, e até mesmo sair de lá, caso entrem. Isso tudo nada mais é do que aquela antiga heresia que ficou sendo conhecida na história da igreja como pelagianismo (6) ou o seu alomorfe (outra forma), o semi-pelagianismo. De acordo com a visão arminiana, nem Deus pode deter um homem assim tão poderoso, mas tem de ficar sempre de plantão para poder contornar os problemas que o homem cria no universo, que podem até frustrar os seus planos, e forçosamente Ele tem de ficar costurando a história até ver se ele consegue fazer aquilo que antigamente predisse na Escritura, e talvez "impensadamente", por "não saber" do que o homem era capaz. Na visão da Escritura, todos os problemas que os homens causaram e irão causar, sob insinuação do arquiinimigo de Deus, são conhecidos exaustivamente por Deus e jamais o pegaram ou o pegarão de surpresa, pois Ele é onisciente e sabe para onde a história está indo e jamais perdeu ou perderá o controle de tudo o que acontece no mundo criado, como supõem os arminianos extremados. Mais ainda, a doutrina bíblica da providência divina ensina-nos que tudo está decretado pelo Deus Todo-Poderoso, de modo que não existe algo que ocorra sem ser produto de seu decreto eterno.

Por outro lado, no arraial evangélico, essa visão arminiana constrói os superpastores, os verdadeiros todo-poderosos que ameaçam tomar o lugar de Deus, que determinam, decretam, chamam à realidade as coisas que não são, abençoam, profetizam prosperidade e etc. Em suma, fazem coisas que antigamente só o Deus da Bíblia podia fazer. Quem sofre mais nisso tudo são as ovelhas fiéis e sinceras que são manipuladas por líderes com esse tipo de orientação arminiana extremada, que oferecem para elas ao invés de eleição e segurança eterna e absoluta, uma posição de candidatas ao reino dos céus, ameaçando-as por qualquer motivo, até os mais frívolos e banais, de perderem sua salvação. O arminianismo é um terrorismo espiritual pior do que o encabeçado por Osama bin Laden! É com tristeza profunda que eu constato e registro esta realidade.

Ao ler a biografia de Armínio e suas obras completas, desconfio de sua insanidade. Desconfio também da insanidade do sistema "teológico" que seus discípulos criaram, uma monstruosidade humanista resultante do autonomismo apóstata, que solapa a salutar visão da Escritura que, realmente, desde que humildemente abraçada, pode produzir instrumentos realmente poderosos nas mãos de Deus. A proposta teológica arminiana prefigurava embrionariamente a desconstrução da genuína teologia bíblica e, forçosamente, não poderia fazer outra coisa. Muito embora seus defensores hoje digam que não apóiam o desconstrucionismo, na prática, porém, eles estão desconstruindo toda a sã doutrina. Deus já se encontra desconstruído em seus atributos e, ao que tudo indica, a própria Trindade não poderá escapar das propostas insanas dos arminianos extremados.

Em contrapartida, para você recuperar o fôlego, a teologia bíblica genuína já invadiu as vidas de muitos pecadores na história e produziu santos na Igreja do Deus vivo, a ponto de um desses santos, Jonathan Edwards, poder soar o alerta em sua congregação, mostrando vividamente os perigos que correm os "Pecadores nas mãos de um Deus irado". (Com ar de zombaria, de repente, os liberais diriam que isso foi um dos "desatinos" do período pré-iluminista!). Ao que me parece, e também creio que a R. C. Sproul, a teologia arminiana e seu parceiro muito chegado, o liberalismo, refletem nada mais nada menos do que a cena de um "Deus (ou deus) nas mãos de pecadores irados!".

Que Deus nos guarde das idéias perniciosas desses pecadores irados, que estão imergindo muitos cristãos sinceros num verdadeiro buraco negro e a fé cristã num lago de areia movediça. Coisas estranhas estão surgindo por aí afora, como o teísmo libertário, a teologia do processo, a teologia da abertura de Deus (que implica num lógico e total esvaziamento da onisciência de Deus, a partir do qual Deus passa a não conhecer o futuro), a emergência veloz de um neo-gnosticismo gospel e a última novidade - digo última por que eu não sou onisciente como os arminianos extremados, graças a Deus, e não sei o que eles estão aprontando ao redor deste mundo - é que eles já estão trabalhando para esvaziar o inferno (7). Era só o que faltava. Será que eles, no fundo, não estão é com medo de ir para lá? Claro, pelo sistema arminiano extremado, ninguém pode ter certeza absoluta de salvação e de que não vai parar lá. Então, dizem eles agora, vamos construir um túnel "teológico" para resgatar aquelas pobres almas que supõem os adversários que estejam lá (bem baixinho: os calvinistas!) e comecemos a empreitada de diminuir sua temperatura, pois pode ser que paremos lá, ninguém sabe o futuro, nem Deus nem nós! Para os liberais a tarefa foi fácil, bastando desconstruir o inferno e pronto: problema resolvido!

O arminianismo extremado, querido leitor, é, na realidade, a "teologia" da incerteza, da insegurança e da desesperança: um buraco negro de areia movediça. Fortalece o homem e enfraquece ou quase extingue Deus. É antibíblico desde os seus fundamentos e inconsistente com a Escritura. Saiamos de sua região inóspita correndo, aborrecendo até a roupa manchada de suas nódoas miasmáticas e sigamos em direção aos pastos verdejantes da sã doutrina da Escritura, onde ouvimos a voz doce e suave do Bom Pastor, encontramos garantia de vida eterna, como também paz e segurança absolutas por estarmos seguros nas mãos Daquele de quem ninguém pode arrebatar suas ovelhas, porque Ele é maior do que todos e do que tudo. Nas mãos desse Deus verdadeiro, não nas de uma deidade desconstruída por pecadores irados, você pode ser realmente uma bênção!

Reafirmando os ideais da Reforma:

Sola Scriptura
Sola Gratia
Sola Fide
Solus Christue
Soli Deo Gloria

1. O Colégio dos Pastores na Obra da Restauração de Tudo tem sua sede na Rua Guaiuba, 231, Acari, Rio de Janeiro. Todas as últimas semanas de cada mês, os evangelistas e pastores se reúnem para Estudos Bíblicos e Teológicos Avançados e aulas de línguas, com o objetivo de manter os líderes na Obra da Restauração de Tudo bem informados sobre as principais tendências teológicas no evangelicalismo contemporâneo e para reciclagem e atualização nas disciplinas de Hermenêutica, Exegese do AT e do NT, Teologia Bíblica, Teologia Sistemática, Teologia Contemporânea, Línguas Originais da Bíblia, Lingüística, Inglês e Língua Portuguesa.

* O autor é ministro na Obra da Restauração de Tudo e pastoreia a Igreja em Engenheiro Pedreira, no Rio de Janeiro. É bacharel e licenciado em matemática, especialista em línguas originais da Bíblia (hebraico, aramaico e grego), doutor em divindade pela Faculdade de Ciências Filosóficas e Teológicas do Rio de Janeiro, bacharelando em Português-Hebraico pela UFRJ, tradutor de inglês, hebraico e espanhol e faz mestrado em Antigo Testamento no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Leciona Teologia Bíblica, Teologia Sistemática, Teologia Contemporânea, Hermenêutica, Exegese, Línguas Originais da Bíblia, Língua Portuguesa e Inglês no Colégio dos Pastores na Obra da Restauração de Tudo, no Rio de Janeiro. É 2o. vice-presidente da Academia Evangélica de Letras do Grande Rio.

2. Observe que nem todos os arminianos levam o arminianismo aos seus desdobramentos extremos, ficando com a forma mais branda não extremada do mesmo, não trabalhando suas inconsistências internas. Quando o arminianismo começou a resolver suas inconsistências lógicas internas, ele revestiu a forma extremada defendida por Clark Pinnock e seus confrades arminianos, no livro Grace of God and the Will of Man, que apresenta a verdadeira face do arminianismo.

3. Caso o leitor queira inteirar-se mais profundamente desses assuntos que abordarei de passagem neste artigo, leia os seguintes livros de Clark Pinnock (autor ou organizador), Grace of God and the Will of Man, The Opennes of God, A Wideness in God's Mercy, Most Moved Mover. Antes, eu o aconselho a vacinar-se com as seguintes respostas dadas a esses escritos arminianos extremados: R. K. Mc Gregor Wright, A Soberania Banida: Redenção para a cultura pós-moderna (Editora Cultura Cristã); Paulo Anglada, Calvinismo: As Antigas Doutrinas da Graça (Editora Puritanos); Os Cânones de Dort (Editora Cultura Cristã); Thomas R. Schreiner e Bruce A. Ware, Still Sovereign: Contemporary Perspectives on Election, Foreknowledge, and Grace; Bruce A. Ware, God's Lesser Glory: The Diminished God of Open Theism. Todas essas obras podem ser adquiridas no site www.amazon.com.

4. Ouça os 2 CD's de Ricardo Gondim sobre Predestinação e o leitor, após ter lido as obras de Clarck Pinnock citadas na nota anterior, verá que Gondim defende os pontos de vista do "open theism" (teísmo aberto, ou teísmo libertário, ou teologia da abertura de Deus), ainda que de um modo velado e disfarçado, pois não cita as fontes sobre as quais se apóia pesadamente. Contudo, é fácil perceber que os pressupostos nada ortodoxos de Gondim nesses CD's derivam dos teístas libertários, com os quais ele, como arminiano, se simpatiza, além de ser um passo à frente nos rasgos de liberalismo que demonstrou em É Proibido, o que a Bíblia permite e a Igreja proíbe. Mas o leitor deve seguir o seguinte conselho: ouça os CD's de Gondim assentado e bem apoiado, pois neles Gondim consegue a façanha de reverter a história, qualificando como ortodoxos Pelágio, Armínio e os arminianos em geral, até os do teísmo libertário, dos quais ele é um dos representantes no Brasil, e condenando e qualificando como hereges Agostinho, Calvino e todos os reformados que defendem, como diz ele, o predestinismo. Está pasmado? Vá conferir e depois me responda: Será Gondim o alter-ego ("outro eu") de Pinnock ou de Richard Rice no Brasil? O tempo nos dirá. Penso que quem tem visto com tão bons olhos a teologia de Charles Finney, como é o caso de Gondim, só pode usar o Soli Deo Gloria dos reformadores no final de seus artigos como um disfarce. Cuidado, leitor!

5. Segundo Ricardo Quadros Gouvêa em Fides Reformata 2/1, p. 64: "O desconstrucionismo é uma prática de leitura baseada em uma hermenêutica de suspeita em que o texto é entendido a partir da sua auto-desintegração teórica. A desconstrução implica na subversão, na descentralização de qualquer origem perceptível de discursos autoritativos associados a 'metanarrativas', isto é, macroestruturas teóricas como, por exemplo, sistemas filosóficos e teológicos".

6. Pelagianismo - a essência do ensino de Pelágio era sua idéia errônea de que o arbítrio, mesmo no estado caído dos homens, era essencialmente livre da corrupção do pecado e possuía a capacidade em si mesmo de escolher e realizar boas obras, conforme R. K. Mc Gregor Wright, A Soberania Banida, p.23. Também, segundo define este mesmo autor à p. 256, "o semipelagianismo foi uma teologia de acomodação surgida no séc. 5, que ensinava que a graça de Deus não era necessária para o livre-arbítrio começar a agir de modo correto."

7. PINNOCK, Clark H., A Wideness in God's Mercy.

Por Pr. Fabiano Antônio Ferreira, D.D *

Fonte: www.monergismo.com

11 comentários:

Unknown disse...

E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.me explique esse texto me parece Pedro esta dizendo que Cristo tinha resgatado esses apostatas ou não?meu email darlanvitor1983@gmail.com

Unknown disse...

Leia o verciculo 20 tambem....espero uma resposta clara..a paz

Unknown disse...

Já que você tem o direito de dizer porque não é arminiano, você tem que respeitar a opinião dos outros em dizer, porque não sou pretestante.


1. Não sou protestante, porque: o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.


2. Não sou protestante, porque: atribuem a si próprios o direito de “interpretar a Bíblia”. Acreditam ter uma
iluminação pessoal vinda do “Espírito Santo” sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante, é a diferença que o “Espírito Santo” manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo.


3. Não sou protestante, porque: a doutrina não tem unidade, as igrejas não são infalíveis em questões de moral e fé. Suas hierarquias não são rígidas, os preceitos são secundários. A salvação está em somente “crer em Cristo”, mas sabemos que não basta somente crer, pois, é preciso viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os Mandamentos. Daí a moral que a Igreja ensina. Dizer que a salvação vem somente do “crer” em Cristo, é continuar vivendo vida injusta ou dissoluta, é mentir à própria consciência.


4. Não sou protestante, porque: apesar deles lerem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações
diversas) não possuem nenhuma autoridade superior Infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.


5. Não sou protestante, porque: eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os
ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no
seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 Tim 1,12-14).


6. Não sou protestante porque, há passagens da Bíblia que eles não aceitaram como tais; a Eucaristia, por
exemplo... Jesus disse claramente: “Isto é o meu corpo” (Mateus 26,26) e “Isto é o meu sangue” (Mateus 26,2...

Unknown disse...

continuando...


7. Não sou protestante, porque: os “supostos intérpretes da Bíblia” não aceitam a real presença de Cristo no pão
e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: “O pão que eu darei, é a minha carne para a vida
do mundo”. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo: se não
comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é
uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida”.


8. Não sou protestante porque, os mesmos, não reconhecem o primado de Pedro, sendo que o próprio Jesus disse: “Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja” (Mateus 16,18).


9. Não sou protestante, porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus
entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados" (Jo 20,23).


10. Não sou protestante porque Jesus disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro (Mateus 16,18), e as igrejas protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, etc...Entre Cristo e estas denominações há um hiato...Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.


11. Não sou protestante porque, Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mateus
28,20), e os mesmos se afastam da única Igreja de Cristo, para fundar novas “igrejas”, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais, empobrecendo e pulverizando a mensagem do Evangelho.


Unknown disse...

continuando...


12. Não sou protestante porque, quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.


13. Não sou protestante, porque: eles protestam, criticam, censuram a fé Católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa etc. Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.


14. Não sou protestante porque, cada qual dá à Escritura o sentido que julga dar, e assim se vai diluindo e
pervertendo cada vez mais a mensagem revelada. Lêem apenas, mas tem grandes dificuldades de estudarem a
Bíblia e as antigas tradições do Cristianismo.


15. Não sou protestante porque, a grande razão pela qual o protestantismo se torna inaceitável ao Cristão que
reflete é o subjetivismo que o impregna visceralmente. A falta de referenciais seguros, garantidos pelo próprio
Espírito Santo (conforme João 14,26 e João 16,13I), é o principal ponto fraco ou calcanhar de Aquiles do
protestantismo.


16. Não sou protestante, porque: esta diluição do protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo, estão na lógica do principal fundador – Martinho Lutero – que apregoava o livre exame da Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração subjetiva de cada protestante; cada qual tira das Escrituras "o que bem lhe convém" .


17. Concluindo! Não sou protestante, porque, Maria Santíssima disse: “Desde agora, todas as gerações me
chamarão de Bem-Aventurada” (Lucas 1,48), e nos cultos protestantes, seu nome, sequer é mencionado. Caiu no
esquecimento. Quem cumpre (Lucas 1,48) é somente a Igreja Católica Apostólica Romana.

Por isso e outras razões somos felizes por pertencermos a Igreja de Jesus.
SOU FELIZ POR SER CATÓLICO!!!

Jr.. disse...

Gostaria de destacar, aqui, o SINGULAR (MUITÍSSIMO SINGULAR) EPÍTOME DA DOUTRINA CALVINISTA, a respeito do qual nutro sérias dúvidas sobre se as pessoas do meio cristão estão cientes e bem cientes. Traduzindo, segundo a síntese da doutrina chamava calvinista, isto é, supostamente concebida por um ser humano chamado João Calvino, o qual na verdade João Calvino não é, mas Jean Cauvin, porque oriundo da França, o homem é comparado ou equiparado tão-somente a um mamífero eqüídeo (o popular CAVALO) que poderá ser montado por Deus ou pelo diabo? É isso (entre outras pérolas) que pode ser lido no segundo volume das "INSTITUTAS".
Estariam essas mesmas pessoas cristãs igualmente cientes e bem cientes de que esse enfoque, digamos, ‘teológico’ nem mesmo poderia ser atribuído ao francês Calvino (ou melhor, Cauvin), na medida em que ele o extraíra literal ou parafrasticamente dos escritos de um padre (PADRE) chamado Agostinho, este que é insistentemente e estranhamente cognominado de "SANTO"?

JRubens disse...

Gostaria de destacar, aqui, o SINGULAR (MUITÍSSIMO SINGULAR) EPÍTOME DA DOUTRINA CALVINISTA, a respeito do qual nutro sérias dúvidas sobre se as pessoas do meio cristão estão cientes e bem cientes. Traduzindo, segundo a síntese da doutrina chamava calvinista, isto é, supostamente concebida por um ser humano chamado João Calvino, o qual na verdade João Calvino não é, mas Jean Cauvin, porque oriundo da França, o homem é comparado ou equiparado tão-somente a um mamífero eqüídeo (o popular CAVALO) que poderá ser montado por Deus ou pelo diabo? É isso (entre outras pérolas) que pode ser lido no segundo volume das "INSTITUTAS".
Estariam essas mesmas pessoas cristãs igualmente cientes e bem cientes de que esse enfoque, digamos, ‘teológico’ nem mesmo poderia ser atribuído ao francês Calvino (ou melhor, Cauvin), na medida em que ele o extraíra literal ou parafrasticamente dos escritos de um padre (PADRE) chamado Agostinho, este que é insistentemente e estranhamente cognominado de "SANTO"?

Unknown disse...

Um Deus infinito, soberano, onipotente, onisciente, onipresente, que rege o seu mundo criado com sabedoria infinita e que dispõe de meios eficazes de antemão planejados para levar a história ao fim que ele mesmo planejou, agindo sempre segundo o conselho de sua santa vontade escolhe uns para ir para o fogo eterno e outro para ir para o céu, sem possibilidade do homem escolher! Entre muitos atributos de Deus, um deles é a amor e a justiça, a Calvinismo vai contra estes atributos. Em João 3:16 está bem claro que a Salvação é para TODOS os que creem (e não para os escolhidos). O seu entendimento sobre Armenianismo está distorcido demais, esse é o erro das faculdades de teologia que ensinam a doutrina Arminiana na ótica do Calvinismo e tentam detonar o arminianismo como os católicos fizeram com os protestantes na Santa Inquisição. Temos que amar os irmãos, como Jesus nos ensinou. O Arminianos creem na mesma forma que o Calvinista sobre a Soberania do Senhor, mas creem na Justiça e no Amor, tirar o livre arbítrio acaba com esses dois atributos. Estou completando dois anos na igreja Presbiteriana, estou estudando o Calvinismo agora, inclusive estarei verificando cada versículo passado, mas agora estou entendendo porque que a igreja não comenta sobre o agir do Espirito Santo, pois creio que a Graça é para todos e o homem poderá sim resistir, a Graça é operada pelo Espirito Santo, a oração dos crentes é que mobiliza a ação do Espirito Santo, mas notei que nas orações e na pregação não se fala nisto, pois para os Presbiteriano já está escolhido e fim de papo. É uma pena que eles não creem também no Batismo do Espirito Santo que está bem claro no livro de Atos (Apolo em Atos 18). Diferente da sua posição, eu reconheço que não sou nada, Deus é todo Soberano, eu estou condenado mas Deus através do Seu Filho nos trouxe Expiaçao ilimitada (isto é para todos - João 3;16), pela Graça no poder do Espírito Santo me convenceu do pecado e pelo meu livre arbítrio aceitei a Salvação. Estou grato pela ação do Espirito Santo, pela oração dos crentes que oraram por mim e permitiu a ação do Espírito Santo em minha vida. Sou grato a Deus pelo seu amor estendida a todos, vou orar pela ação do Espirito Santo em todos, para que os pecadores tenham condições de utilizarem o lívre arbítrio e optar pela Salvação. De qualquer forma agradeço pela sua matéria que ajudou a melhorar a compreensão sobre a questão. Como disse o meu amigo que é seminarista: "Eu estou Presbiteriano, não sou Presbiteriano', isso é verdade comigo.

Unknown disse...

Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo.
Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
1 Coríntios 1:12,13

Desdandee disse...

Admiro o movimento histórico protestante, pois este trouxe a fé cristã aos trilhos da Igreja primitiva, nascida em Atos cap. 2. Creio que o sr. joão Calvino, foi o mais profundo reformador e inspirado pelo Espírito Santo de Deus. Quanto às objeções, é assim mesmo, quem mais se aproxima da vontade de Deus, mais pedrada leva.

Ir. Cleverton disse...

Apesar de tudo, aprendi hoje , "que eu sou um GRANDE pecador, mas conheci um GRANDE Salvador".
No mais, amemos uns aos outros como Ele nos Amou!