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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fundação Outreach se manifesta sobre as exigências para a ordenação na PCUSA

MANIFESTO DA DIRETORIA DA FUNDAÇÃO OUTREACH

Uma resposta às mudanças de exigências para a ordenação na PC(USA)

A maioria dos presbitérios da Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA) aprovou, recentemente, a Emenda 10-A ao seu Livro de Ordem,o qual é parte da Constituição da denominação. Esta decisão removeu as exigências que estabeleciam a obrigatoriedade de vida em fidelidade dentro da aliança de casamento entre um homem e uma mulher ou castidade para os solteiros como padrões para a ordenação.

A Diretoria da Fundação Outreach discorda e lamenta este distanciamento do que a Bíblia ensina claramente a respeito do bondoso dom de Deus, que é a sexualidade. Cremos que todas as pessoas são chamadas a viver ou em fidelidade na aliança do casamento entre um homem e uma mulher ou em castidade no celibato. Muitas igrejas e parceiros globais com quem trabalhamos têm expressado sua profunda preocupação com essa mudança nos padrões para a ordenação.

Como organização missionária independente, livre para desenvolver e buscar apoio financeiro para a missão evangelizadora à qual Deus tem nos chamado, queremos reafirmar que as parcerias em missão e o trabalho da Fundação Outreach continuarão a refletir nossa convicção de que:

Jesus Cristo é o verdadeiro Senhor e Salvador. Não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12).

A única e verdadeira autoridade da igreja é o Senhor, o qual tem dado sua Palavra como guia supremamente confiável de fé e prática.

O propósito principal da humanidade é o de viver para a honra e a glória de Deus.

Cada igreja é chamada a organizar sua vida e a concentrar seus recursos no propósito principal de ser agente da missão de Deus no mundo.

A utilidade de qualquer organização ou corpo eclesiástico, incluindo a Fundação Outreach, é determinada pela sua fidelidade à missão de Deus, à qual Ele nos chama em Cristo.

Neste momento em que as necessidades da igreja e do mundo são grandes, reafirmamos nossa missão de conectar presbiterianos com a missão de Deus, de forma vital e transformadora. Ficamos entusiasmados ao ver a ação de Deus no mundo. Regozijamo-nos pelo fato de que Deus continua a usar presbiterianos dedicados no trabalho de fazer convergir em Jesus Cristo todas as coisas. Agora, mais do que nunca, estamos comprometidos a proclamar as boas novas de Cristo, juntamente com nossos parceiros globais.

Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém (Ef 3.20-21).

Portal da IPI do Brasil

quarta-feira, 29 de junho de 2011

As funções dos presbíteros

Por: Ewerton Barcelos Tokashiki

As funções atribuídas aos presbíteros aqui descritas não são exaustivas. Elas mencionam o que o presbítero deve ser e fazer, mas ele não pode se limitar a elas. Todos os presbíteros devem exercer o seu ofício em conformidade com a diversidade dos dons de cada um, e discernindo segundo a necessidade da Igreja. A vitalidade da igreja muito depende da operosidade dos presbíteros.
Uma palavra grega usada para se referir ao ofício de presbítero é episcopos. Sabemos que “o uso no N.T., em referência aos líderes, parece ser menos técnica do que uma tradução como ‘bispo’ sugeriria; daí, superintendente, ou supervisor At 20:28; Fp 1:1; 1 Tm 3:2; Tt 1:7.”[1] O presbítero tem a responsabilidade de supervisionar a igreja que o escolheu para ser o seu líder. Louis Berkhof afirma que “claramente se vê que estes oficiais detinham a superintendência do rebanho que fora entregue aos seus cuidados. Eles tinham que abastecê-lo, governá-lo e protegê-lo, como sendo a própria família de Deus.”[2]
A responsabilidade dos presbíteros de supervisão não se limita aos membros da igreja. Os presbíteros devem supervisionar o seu pastor. R.B. Kuiper observa que "um dos seus mais solenes deveres é vigiar a vida e o trabalho do pastor. Se o pastor não leva uma vida exemplar os presbíteros regentes da igreja devem chamar-lhe a atenção, e corrigi-lo. Se não é tão diligente em sua obra pastoral como deveria sê-lo, devem estimulá-lo para que tenha maior zelo. Se a falta de paixão que deve caracterizar a pregação da Palavra de Deus, os presbíteros regentes devem dar os passos necessários para ajudá-lo a superar tal defeito. E, se a pregação do pastor, em qualquer assunto de maior ou menor importância, não está de acordo com a Escritura, os presbíteros não devem descansar até que o mal tenha sido resolvido."[3] Entretanto, os presbíteros devem oferecer liberdade e recursos para que o seu pastor desenvolva-se e possa oferecer mais ao rebanho.

A autoridade do presbítero

A autoridade dos governadores é puramente ministerial e declarativa. Cada função do Conselho, como o ensino, a admoestação, governo e o exercício da disciplina, devem fundamentar-se na Palavra de Deus. Os presbíteros não possuem autoridade inerente. Não possuem o direito de impor as suas opiniões pessoais, preferências, filosofias sobre o culto, a doutrina, ou o governo da igreja, antes, devem examinar e extrair das Escrituras os padrões e princípios estabelecidos por Deus.

A autoridade do presbítero procede de:

1. A autoridade de Cristo como cabeça da Igreja.

2. Submissão à Cristo como o Senhor da Igreja.

3. A obediência e fidelidade à Escritura Sagrada como única regra de fé e prática.

4. Uma vida de santidade pessoal e familiar.

5. O exercício responsável da sua vocação e dos seus dons segundo o seu chamado.

As funções pastorais

1. Visitar os membros menos assíduos às reuniões da igreja;

2. Resolver os desentendimentos entre os membros;

3. Instar os disciplinados ao sincero arrependimento;

4. Orar por/com todas as famílias da igreja;

5. Consolar os aflitos e necessitados;

6. Supervisionar o bom andamento das atividades da igreja;

7. Exortar aos pais que tragam os seus filhos ao batismo;

8. Ser um pacificador em assuntos controversos;

9. Lembrar aos membros da sua fidelidade com os dízimos e ofertas;

10. Dar assistência e/ou liderar as congregações (quando houver);

11. Auxiliar na distribuição da Ceia do Senhor.

As funções doutrinárias

Os presbíteros em nosso sistema de governo têm a responsabilidade de guardarem a doutrina da corrupção. (1 Tm 3:16; Tt 2:7-8). Entretanto, para isto é necessário:
1. Conhecer o sistema e doutrinas presbiterianas;

2. Zelar pela fidelidade e pureza doutrinária da igreja;

3. Avaliar a qualificação doutrinária do pastor;

4. Examinar os candidatos ao rol de membros da igreja;

5. Discernir os novos “movimentos” que os membros estejam se envolvendo;

As funções administrativas (indivíduo)

1. Representar as necessidades dos membros nas reuniões do Conselho;

2. Zelar para que as decisões do Conselho sejam cumpridas pela igreja;

3. Lembrar os membros dos seus deveres e privilégios;

4. Acompanhar o funcionamento das sociedades e ministérios da igreja;

5. Elaborar propostas e projetos para a edificação da igreja.

As funções administrativas (concílio)

1. Reunir periodicamente para decidir sobre o bem estar da igreja;

2. Divulgar na igreja local as decisões dos concílios superiores (presbitérios, sínodo, SC);

3. Avaliar candidatos ao batismo e profissão de fé;

4. Participar na aplicação da disciplina bíblica para que atinja a sua finalidade;

5. Analisar se a Junta Diaconal está realizando as suas atribuições;

6. Acompanhar o bom andamento das sociedades internas e ministérios da igreja;

7. Avaliar para o envio ao presbitério os candidatos ao sagrado ministério pastoral;

8. Participar da ordenação e instalação de novos pastores e presbíteros;

9. Representar a igreja local nos concílios superiores.


_________________________

Sobre o autor:
Ewerton Barcelos Tokashiki é ministro presbiteriano e professor no Seminário Presbiteriano Brasil Central-Ji-Paraná e na Faculdade Metodista de Porto Velho.

Fonte: doutrinacalvinista.blogspot.com

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pastoral da Diretoria da IPI do Brasil sobre a união civil homossexual, PLC122, violência infantil e ordenação homossexual da PCUSA

Caros irmãos e irmãs da IPI do Brasil

Tradicionalmente durante o mês de maio, celebramos eventos relativos à vida em família. Sempre usamos essas datas para lembrar a importância da família, os princípios que devem reger a vida em família, o agradecimento a Deus pelas nossas mães, etc. Todavia, este mês foi marcado por uma série de acontecimentos que trazem profundas preocupações com relação à família cristã.

No dia 5, o Supremo Tribunal Federal decidiu reconhecer a união estável de casais do mesmo sexo, abrindo espaço para a futura instituição do casamento de casais do mesmo sexo, bem como atropelando a competência do poder legislativo e colocando em questionamento o próprio conceito de família expressos na nossa Constituição: Art.226“A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.” (grifos nossos)

No dia 18, ocorreram manifestações em várias cidades contra o abuso sexual de crianças. Segundo pesquisa efetuada pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, cerca de 40% das crianças que sofrem abuso foram vítimas dos próprios pais; 30%, dos padrastos; 15%, de tios; e apenas 3%, de desconhecidos. Isso indica que algo extremamente preocupante está ocorrendo com a família brasileira. Quantas famílias evangélicas fazem parte dessa triste estatística não o sabemos. Todavia, cremos que este problema não é exclusivo a famílias não evangélicas.

Neste mês, ainda, os presbitérios da Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA), após mais de 35 anos debatendo o assunto, aprovaram a remoção do Livro de Ordem de uma exigência para ordenação, que estabelecia a obrigatoriedade de vida em fidelidade dentro da aliança de casamento entre um homem e uma mulher ou castidade para os solteiros.

Recentemente, também o Senado retomou os debates sobre o PLC 122 que, se aprovado, criminaliza as opiniões consideradas homofóbicas e penaliza qualquer manifestação que condene a prática homossexual, incluindo sermões, pronunciamentos, palestras e artigos escritos. Acrescente-se ainda que o MEC planejava distribuir, nas escolas públicas, material com vistas a combater o preconceito contra homossexuais, mas que, na verdade, fazia apologia desse comportamento.

Vários manifestos têm circulado pela internet, tanto expressando opiniões pessoais, como institucionais. Muitas pessoas têm nos escrito perguntando se nossa igreja vai se posicionar sobre esses assuntos, quando, de que forma, etc. Diante disso, queremos ressaltar os seguintes pontos:

1) A última reunião ordinária da Assembléia Geral autorizou a publicação de uma pastoral sobre a sexualidade, a qual estará disponível a todos os irmãos brevemente.

2) Com relação à PCUSA em sua decisão de remover obstáculos legais para a ordenação, temos a ponderar os seguintes tópicos:

a) Nossa igreja tem uma profunda dívida de gratidão para com a PCUSA. A atividade missionária desta igreja foi uma das mais belas páginas escritas em toda a história do moderno movimento missionário. Pouquíssimos países no mundo não receberam missionários dessa igreja. Plantaram hospitais, escolas, universidades, orfanatos, obras sociais e igrejas. Enviaram missionários/as, educadores/as, médicos/as, enfermeiros/as, assistentes sociais e outros tantos profissionais para o mundo inteiro. Cometeram, é verdade, equívocos no trato com as culturas locais. Todavia, estes equívocos jamais vão obscurecer a importância desse trabalho que abençoou milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro. Somos filhos desse movimento. O primeiro missionário presbiteriano que aqui chegou foi enviado pela PCUSA, em 1859. Embora após a nacionalização do presbiterianismo não tenhamos tido apoio ou relacionamento com esta igreja, contudo, a partir de 1983, estabelecida a parceria, recebemos vários missionários que já trabalhavam no Brasil e haviam ficado sem uma igreja que os abrigasse, em virtude do fim do relacionamento com a Igreja Presbiteriana do Brasil. Fomos profundamente abençoados pela participação desses notáveis homens e mulheres de Deus, que deram suas contribuições ao evangelismo em nosso país e gastaram o melhor de suas vidas servindo à igreja brasileira. Muitos deles ainda permanecem entre nós, mesmo após sua aposentadoria. Outros, aqui morrendo, preferiram ser sepultados neste país como prova de amor a esta terra.

b) Ao longo desta parceria, nestes quase trinta anos, muitos projetos foram implementados com o apoio da PCUSA, entre eles o Seminário de Fortaleza, o CTM de Cuiabá, os Projetos Sertão, Amazonas e Gaúcho, os quais receberam recursos humanos e financeiros. Sem a parceria dessa igreja, teríamos levado muito mais tempo para implementar tais projetos.

c) Muitos pastores receberam apoio para continuar seus estudos de pós-graduação, não apenas em instituições no Brasil, mas também no exterior. Instituições de pós-graduação parceiras da IPIB tem sido apoiadas também pela PCUSA facilitando, desta maneira, o projeto de capacitação para a docência teológica.

d) Este tema tem sido debatido pela PCUSA nos seus últimos 35 anos. Ano após ano, este assunto esteve presente nas reuniões da Assembléia Geral, sendo, no entanto, sucessivamente rejeitado pela maioria dos presbitérios. Contudo, neste ano, a maioria dos presbitérios optou por remover aquela cláusula que impedia eventuais ordenações de homossexuais praticantes. A partir de julho próximo, entra em vigor a decisão. Poderia se dizer que o grupo que se opunha a estas alterações tenha se cansado e, talvez, muitas igrejas e pastores deixem a denominação, filiando-se a outros grupos presbiterianos que procuram manter uma interpretação mais restrita das Escrituras neste assunto. Outros, talvez permaneçam, formando presbitérios delimitados não geograficamente, mas afinados teologicamente. Algumas igrejas têm sinalizado a intenção de permanecer, mantendo seus próprios programas e não enviando mais recursos para o escritório central da igreja.

e) Ousaríamos dizer que há um certo descompasso entre as lideranças que defendiam essa causa e a membresia da igreja. Alguns líderes influentes e articulados, mas não em sintonia com uma base mais conservadora ou de perfil mais evangélico, teriam conduzido a igreja a essa decisão. É sabido que a PCUSA vem perdendo milhares de membros por ano. A média tem sido de 40 a 50 mil membros por ano, sucessivamente nos últimos vinte anos. Essas perdas têm sido, geralmente, creditadas às posturas mais liberais e esta última decisão, possivelmente, acentuará esse processo.

Diante desses fatos,

Pedimos as orações em favor daquela igreja irmã. Oremos pelos irmãos e irmãs daquela igreja que estão sofrendo com essa decisão, bem como pelos missionários que trabalharam aqui no Brasil e agora sentem-se profundamente embaraçados por esta decisão.

Oremos pela sua liderança para que reavaliem a decisão tomada, a qual representa uma concessão à cultura ambiente e desprezo pelo ensino claro das Escrituras sobre o assunto.

A continuidade ou não da parceria deverá ser avaliada pelos órgãos competentes da nossa igreja no tempo oportuno. A parceria foi firmada mediante autorização da Assembléia Geral da IPI do Brasil. Portanto, qualquer outra decisão nesse sentido precisará ter um respaldo da Assembléia Geral.

3) Com relação ao PLC 122, ponderamos os seguintes pontos:

a) Como cristãos, temos o dever contínuo da oração pelas autoridades conforme a exortação de Paulo: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador” (1Tm 2.1-3). Sobretudo para que, editando leis sábias e justas, promovam o bem estar comum, defendam os valores da família – base da sociedade – e assegurem as liberdades e direitos fundamentais do ser humano.

b) Como cidadãos que trabalham, vivem e pagam impostos neste país, temos o dever de cobrar de nossos representantes políticos uma postura a respeito do assunto. Liguemos, escrevamos, enviemos email, protestemos, tornemos conhecido o nosso pensamento sobre o assunto. Foi exatamente por causa da manifestação de descontentamento que a presidente determinou a suspensão do chamado “kit gay”. Políticos temem a opinião pública. Precisamos exercer nosso direito de cidadania. Na omissão, proliferam decisões das quais discordamos.

c) Como denominação, temos de desenvolver uma ação conjunta das igrejas históricas e organismos que compartilham a mesma visão. As igrejas históricas têm se reunido desde o ano passado, tratando de assuntos comuns e este tema têm estado na pauta. Há no momento um manifesto da ABIEE (Associação Brasileira de Instituições Educação Evangélicas) o qual subscrevemos, devidamente autorizados pela COMEX (Comissão Executiva da Assembléia Geral), o qual virá a público em poucos dias.

d) Por princípio somos contra o preconceito e a discriminação a qualquer pessoa ou grupo, mas não podemos aceitamos a “mordaça” que querem nos colocar, pois a liberdade é um valor que além de ser constitucional, é absolutamente essencial na sociedade.

4) Com relação ao abuso de crianças:

a) Urge que cada igreja empreenda ações socioeducativas em suas comunidades, visando à proteção integral da criança, bem como de sua família;

b) Urge a criação de projetos sociais que protejam a criança em situação de vulnerabilidade ou de risco.

c) Urge a participação dos cristãos nos órgãos de defesa da criança e do adolescente, lutando pela implementação de políticas públicas de proteção e cuidado das nossas crianças, e de combate à violência doméstica.

Que Deus na sua infinita graça e misericórdia nos capacite para que nesta hora, levantando nossa voz, possamos contribuir para uma sociedade mais justa e fraterna ao apontar o caminho de um Reino de paz e justiça.

No amor daquele que é o Senhor da Igreja e da História.

Diretoria da Assembleia Geral da IPIB

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Jornalista do Estadão critica a Universidade PRESBITERIANA Mackenzie por distribuir gratuitamente BÍBLIAS SAGRADAS aos seus alunos!

A Bíblia do Mackenzie - "cuspindo no prato em que comeram"


Estou reproduzindo um artigo original do meu amigo Wilson Porte, companheiro do Andrew Jumper, por julgar muito bem escrito e digno de ser reproduzido.


Por Wilson Porte Jr.

Cuspindo no prato em que comem! Esta é a melhor definição do que alguns jornalistas estão fazendo com a Universidade Mackenzie.

Esta expressão vem de um comentário de um jovem no site do Jornal O Estado de São Paulo (Estadão) que, na semana passada, postou um comentário no mínimo infeliz à prática de anos que o Mackenzie tem de doar Bíblias a alunos novos e formandos.

Já faz tempo que um grupo de pseudo-jornalistas vêm divulgando informações falaciosas e tendenciosas contra o Mackenzie e, sobretudo, contra o cristianismo. O pior é que esses caras são de grandes jornais, os "grandes bodes", de nossa nação.

A última, e ridícula, diga-se de passagem, foi a tentativa de Carlos Lordelo (Estadão) de criticar a iniciativa da Universidade Presbiteriana Mackenzie de presentear os novos alunos com uma Bíblia, além de outras coisas. Seu artigo pode ser lido AQUI.

Fonte: LUIS CAVALCANTE

domingo, 2 de janeiro de 2011

Os presbiterianos nas redes sociais

Por Rev. Francisco Macena da Costa.


Nos últimos anos, tenho observado com atenção a dinâmica interativa dos presbiterianos nas redes sociais. Algumas das minhas impressões já foram publicadas, e tiveram uma relativa repercussão, por parte dos interessados no fenômeno relacionado à participação dos presbiterianos nas redes sociais.

Hoje, a realidade da participação virtual dos presbiterianos no Orkut, reflete outros desafios e requer outras demandas. Em pouco mais de um ano houve uma verdadeira redescoberta do poder das redes sociais, ao mesmo tempo em que se concretizou uma espécie de “desgaste” no antigo padrão interativo que cerceava a dinâmica dos presbiterianos no Orkut. Para que haja uma melhor compreensão dos fatos, irei destacar alguns pontos que considero cruciais para entender o novo momento dos presbiterianos nas redes sociais.

A consolidação das mídias sociais.

Primeiramente quero destacar o papel das mídias sociais no universo da comunicação em nosso país. De modo inequívoco, o último pleito mostrou a capacidade de instrumentalização das redes sociais no processo eficiente de formação de opinião e expansão da informação. Existe uma grande praça virtual, onde as pessoas se encontram para dizer algo e essa forma de relacionamento veio para ficar.

No Brasil, além do Orkut, temos a possibilidade de interagir através do Facebook, Twuitter, Myspace e tantos outros sites de relacionamentos que já marcam presença em vários dispositivos móveis que cada vez mais, fazem parte do cotidiano das pessoas. O crescimento das redes sociais e seu uso dinâmico indicam um caminho sem volta onde os relacionamentos se desprendem em certo sentido das amarras de tempo e espaço, favorecendo a rapidez, a agilidade, a qualidade da informação e a competência linguística.

Apesar dessa universalização do saber, se revestir de um manto impessoal, ainda assim, as redes sociais conseguem preservar uma lâmina da condição humana traduzida em palavras que expressam ansiedades, paixões, recalques, doçura, amargura e afeto. A digitalização do saber e da informação não teve o poder de des-humanizar os usuários, pelo contrário, o que se vê nas redes sociais é apenas o retrato digital da condição humana em toda a sua precariedade e ambigüidades.

Considerando que as redes sociais foram incorporadas ao cotidiano das pessoas e que esse processo é irreversível, cabe às instituições históricas incrementar formas planejadas do uso estratégico das redes sociais. Através das redes as igrejas históricas no Brasil terão uma grande possibilidade de interagir, dialogar e fazer parte do cotidiano de milhões de pessoas. Contudo, para que de fato haja um encontro das instituições com o público das redes sociais é preciso contar com a qualidade e o engajamento na cultura virtual. Efetivamente não basta apenas criar uma comunidade ou um perfil, antes é necessário investir em tempo, recursos, qualificação, conteúdo e qualidade da informação.
As redes sociais não podem mais ser julgadas como uma febre. Elas não devem ser descartadas em nome de instrumentos arcaicos bancaristas. As redes sociais vieram para ficar e certamente serão mais bem aproveitadas quando as instituições despertarem no tocante ao poder exponencial das redes no processo de multiplicação e construção do saber através da virtualidade.

A criação da comunidade oficial da IPB.

Depois de um longo tempo sem participação oficial a IPB finalmente em 2010 abraçou as mídias sociais como ferramenta de comunicação. O simples fato de criar um perfil nas redes sociais, em especial no Orkut, trouxe um impacto relevante no contexto das mídias sociais que apresentavam seus sítios relacionais com uso e a logo marca da IPB, ainda que as mesmas não fossem sequer geridas por oficiais da IPB. Antes da criação de uma comunidade oficial, várias comunidades usavam a marca da igreja para patrocinar fóruns de debates onde algumas particularidades construíram um fenômeno virtual interessante.

A título de exemplo, uma comunidade em específico é usada por alguns membros para divulgar com maior veemência o ecumenismo, a ordenação de mulheres, a defesa da maçonaria como livre associação, a mecânica da alta liturgia, os ideais comunistas, as premissas do liberalismo teológico, as tendências da teologia protestante do séc. XX e até o viés contemporâneo de teologia inclusiva, fazendo uso indistinto da liberdade de pensamento como principal lente hermenêutica.
No outro extremo, existe outra comunidade que mais parece com um partido conservador de direita onde qualquer forma de pensamento alheio ao conservadorismo “julio-severiano” é de pronto repelida por alguns membros como se fosse a própria encarnação do demônio.

Como vivemos num estado democrático de direito, acima de tudo todos tem direito a liberdade de expressão, por isso, não estou defendendo ou constrangendo os que pensam diferente ao silêncio e a censura. Estou apenas constatando que dependendo do sítio virtual que você venha conhecer nas redes sociais, irá de pronto perceber que existem influencias majoritárias em cada comunidade que não representam as convicções da IPB, ainda que as mesmas comunidades utilizem a marca oficial da igreja.

Embora essas comunidades, no ano de 2010, nem de longe espelhem o entusiasmo que as moviam entre 2006-2009, penso que a criação da comunidade oficial serviu para purgar o uso não-oficial da marca de nossa IPB nas redes sociais.

O fato é que existem hoje comunidades oficiais da IPB nas mais diversas mídias digitais que estruturam o universo virtual dos internautas. Antes de qualquer coisa os presbiterianos possuem agora, uma comunidade gerida pelos oficiais da IPB e que prezam pela manutenção da ordem, da ética cristã e pelo respeito as Sagradas Escrituras e símbolos de fé da IPB.

O novo espaço virtual criado em 2010, já passou por grandes desafios, logo em seu nascedouro participantes oriundos de outros sítios virtuais testaram a moderação da comunidade no tocante à manutenção da ordem e da decência que favorecesse um ambiente de debates, informação e interatividade. Ainda que de forma tensa, essa etapa de construção da moderação foi superada e a comunidade hoje possui um código regulador simples que pune a des-ordem e promove o debate livre e cortez. Destaco essa atividade moderadora como fundamental tendo em vista que a qualidade de uma comunidade depende da qualidade da moderação. Esquemas a-narquistas ou de auto moderação na prática não preservam o debate puro e criam uma dinâmica inútil em torno de polêmicas superficiais.

Com o crescimento da cultura virtual em nosso país e com o maior acesso dos presbiterianos as redes sociais, creio que a invenção da comunidade oficial da IPB foi o grande evento dos últimos anos no cenário virtual dos presbiterianos brasileiros. Quando muitos pensavam ser impossível a apresentação midiática da IPB, a comunidade surgiu, trazendo a esperança de representar o verdadeiro simbolismo da tradição reformada brasileira ostentada pela IPB nesses 151 anos de implantação no Brasil.

Os desafios na cultura virtual.

Ainda precisamos de tempo para discernir com maior clareza toda a dinâmica que envolve a engenharia dos recursos de comunicação que promanam das redes sociais. Tempos atrás, apenas os doutores da igreja que ocupam cátedras nos centros de formação acadêmica dispunham do ônus docente em nossa denominação, mas com o advento das redes sociais anônimos se ergueram como editores profícuos para os leitores assíduos das mídias virtuais, provendo uma resposta rápida para os seus questionamentos, dúvidas e conflitos.

Evidentemente que não estou aqui desprestigiando os centros de formação teológica de nossa denominação e nem o mérito e a qualidade de nossos doutores, apenas estou constatando o fato de que através das redes sociais anônimos se tornaram docentes de numa cultura virtual, formando opiniões e gerando um campo relativamente sólido de influência. Esses anônimos dos ambientes tradicionais de ensino são na virtualidade personalidades prestigiadas pela lisura, coerência, inteligência e rapidez de raciocínio que são virtudes prementes nas redes sociais.

Penso que o passo posterior à criação da comunidade oficial nas redes sociais, depende de um avanço no sentido de encarar o diálogo virtual como um ministério da Igreja a fim de promover edificação no corpo de Cristo. Certamente nossa denominação colherá frutos promissores se uma equipe for efetivamente formada no intuito de promover ensaios teológicos de qualidade, tirar dúvidas on-line, promover o debate de temas pertinentes de nossa realidade. É evidente que nossos ministros e doutores possuem ocupações e compromissos, mas creio que não lhes será pesado dedicarem alguns minutos para atender a multidão que consulta todos os dias as redes sociais.

Espero que a APECOM esteja sensível aos novos valores que regulam os processos de construção dos saber e da informação em nossos dias. Igualmente anseio que seja dada a devida continuidade no tocante ao projeto da comunidade oficial da IPB nas redes sociais e que a participação e gestão dos fóruns sejam encaradas antes de tudo como um ministério urgente que seja usado como instrumento para a glória do Senhor. Com esperança aguardamos uma nova dinâmica para os presbiterianos em 2011.

No amor daquele que realiza em nós tanto o querer como o realizar,


Rev. Francisco Macena da Costa.
Moderador da comunidade oficial da IPB no Orkut.
Cambeba, 1 de janeiro de 2011.
Fortaleza-CE

Fonte: Fides Quaerens Intellectum

sábado, 18 de dezembro de 2010

Batistas, presbiterianos, assembleianos, episcopais... Quem tem o melhor governo?

Por Antônio Carlos Costa

Quais são os principais sistemas de governo eclesiástico e quais são as suas características?

Existem três formas de governo eclesiástico: o episcopal, o presbiteriano e o congregacional. O primeiro pode ser visto no sistema de governo das igrejas Metodista e Anglicana. O segundo, na igreja Presbiteriana, e o terceiro, nas igrejas Batista e Congregacional.

O que os difere? O sistema de governo episcopal - palavra que deve sua etimologia ao grego, "episcopos", que significa superintende, traduzida para o português pela palavra bispo - tem como característica um maior peso posto sobre a pessoa do bispo-, que o permite governar a igreja com um grande nível de independência, tanto em relação aos membros da igreja, quanto em relação aos demais pastores. Sua decisão é soberana. Na igreja Metodista, por exemplo, um bispo pode remover o pastor da igreja local, livremente, sem consultar a assembléia.

O modelo episcopal foi levado ao seu extremo no sistema de governo da Igreja Católica, que poderíamos chamar de episcopal-monárquico. A autoridade que o Papa exercer sobre a igreja não tem paralelo na história do cristianismo.

O sistema presbiteriano é um sistema de presbíteros. A vida da igreja é conduzida por presbíteros eleitos, que através de concílios, zelam pela vida espiritual da igreja. O bispo, na igreja metodista, é eleito pelo colégio episcopal, porém, uma vez eleito, goza de uma autoridade que o pastor presbiteriano não conhece nem de longe.

O sistema congregacional é o mais democrático de todos. As decisões são tomadas em assembléias. A igreja é convidada a opinar sobre tudo. O pastor, que no sistema presbiteriano, depende do ponto de vista dos seus pares para decidir, que no sistema episcopal depende da decisão do bispo, no sistema de governo congregacional, fica bastante à mercê da membresia da igreja.

Logo, percebe-se, que o sistema episcopal é mais ágil, o presbiteriano, mais lento do que o episcopal, e o congregacional, o mais lento de todos. O primeiro, lembra a monarquia, o segundo, o parlamentarismo democrático,e o terceiro, a democracia plena não representativa.

O sistema episcopal dá poder demais ao ser humano. Se o bispo for mau caráter, o estrago será imenso e mais difícil de ser corrigido. O presbiteriano, faz o pastor depender no processo decisório, do ponto de vista de presbíteros que não trabalham de tempo integral, não tem formação em teologia, não vivem a vida da igreja na mesma extensão da autoridade de que gozam. O sistema congregacional é lento, leva problemas da igreja para pessoas que não têm maturidade para resolvê-los, e corre o risco de atribuir a Deus a voz do povo -o que nem sempre acontece.

Os três funcionariam muito bem se todos fôssemos bons. Um bispo santo, um conselho de presbíteros consagrados a Deus e uma congregação piedosa, tornariam a vida da igreja uma maravilha. Contudo, não somos perfeitos. Por isso, devemos procurar saber qual desse três sistemas de governo é o que mais se ajusta as demandas da natureza parcialmente santa da igreja. Não apenas isso, mas temos que saber também qual deles vemos presente nas páginas das Sagradas Escrituras.

Esse questão não é fácil. Todos os membros das referidas igrejas vão procurar apresentar base bíblica para o seu sistema de governo. Essa é uma questão de difícil decisão, e ao mesmo tempo periférica, pois não toca na essência do cristianismo. Há santos na igreja Metodista - John Wesley-, há santos na igreja Presbiteriana -John Knox-, e há santos nas igrejas congregacionais -Martin Lloyd-Jones.

Ousarei me posicionar. Minha resposta, para estar à altura de tema tão polêmico, demandaria um livro. Contudo, permita-me dizer porque julgo o presbiteriano o mais bíblico.

Primeiro, ele é o que melhor se ajusta às necessidades impostas pela natureza humana. Ele é mais equilibrado. Não coloca muita carga sobre os ombros de um ser humano caído (episcopal) e não leva assunto sério para gente que não está preparada para lidar com ele (congregacional). Não é tão rápido como o episcopal -"a pressa excessiva conduz à pobreza"-, e, não tão lento quanto o congregacional -tem hora que a decisão tem que vir de modo rápido.

O sistema presbiteriano pode ser facilmente encontrado na Bíblia. Nas Escrituras Sagradas vemos a liderança da igreja local sendo eleita, e uns poucos homens exercendo superintendência sobre um grupo maior de cristãos.

O problema com o presbiterianismo no mundo, tem a ver com a autoridade que é posta sobre homens que não tem preparo teológico; ao mesmo tempo, incapazes de pregar ou ensinar, e que não devotam à igreja a quantidade de atenção que precisam dedicar a fim de que fosse justificada a autoridade de que gozam. O ideal seria que só fosse presbítero quem fosse capaz de pregar e tivesse vida intensa com a igreja.

Em suma, Deus tem usado as três formas de governo. A história dos Estado Unidos (que passou por dois grandes despertamentos espirituais), por exemplo, mostra que todas essas igrejas podem ser igualmente usadas por Deus: o primeiro avivamento foi calvinista e originado entre presbiterianos e congregacionais (há congregacionais, calvinistas na teologia, embora não o sejam na forma de governo). Já o segundo grande despertamento, foi arminiano e originado entre metodistas e batista.

Gostaria de fazer duas ressalvas, apesar de haver manifestado minha simpatia pela forma de governo presbiteriana: amigos, que desperdício nos dividirmos por ninharia. Como o homem é mais importante do que a forma de governo. Se o homem for santo, a graça haverá de ser derramada sobre o bispo, o concílo e a assembléia.

Rev. Antônio Carlos Costa é pastor da Igreja Presbiteriana da Barra e presidente do Rio de Paz

Fonte: O Observador Cristão

sábado, 27 de novembro de 2010

Supremo Concílio apoia Augutus Nicodemus e confessionalidade do Mackenzie


O SC-E/IPB - 2010 RESOLVE:



v - Pontua-se que o manifesto quanto à PL 122/2006, publicado no site do Mackenzie desde 2007, e mantido até a presente data integralmente, na página da IPB, expressa a posição bíblico-teológica da IPB. Ademais, lamenta que um princípio constitucional da Carta Magna de 1988, que garante a liberdade de consciência e de crença seja afrontado. Reiterar apoio ao chanceler da Universidade Mackenzie.



3.Louvar ao Senhor pelo crescimento do Instituto Presbiteriano Mackenzie, por seu corpo de Direção, colaboradores e alunos, rogando a Deus para que o Mackenzie seja cada vez mais um forte testemunho dos valores e princípios cristãos reformados no meio da sociedade brasileira.
 
Fonte: IPB

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Colunista da Veja apoia Augustus Nicodemus e a posição do Mackenzie


O AI-5 GAY JÁ COMEÇA A SATANIZAR PESSOAS; SE APROVADO, VAI PROVOCAR O CONTRÁRIO DO QUE PRETENDE: ACABARÁ ISOLANDO OS GAYS

Por Reinaldo Azevedo

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.
Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.
Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”. Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.
“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.
Aberração e militânciaTer tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.
Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.
DisparatesA Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.
Leiam um trecho do PL 122:
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”
Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.
“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”
Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.
A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.
O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.
Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.
Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.
Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?
Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil. Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…

Fonte: Reinaldo Azevedo

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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Universidade Mackenzie: Em defesa da liberdade de expressão Religiosa

A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.



Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.

Para ampla divulgação.

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Fonte: Blog Renato Jr

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O QUE É SER PRESBITERIANO

               O QUE É SER PRESBITERIANO DE FATO NO PRESBITERIANISMO
                                             Prof. João Ricardo Ferreira de França.
Introdução: o que é o presbiterianismo? O que é uma Igreja Presbiteriana? Por que sou presbiteriano? Será que sou presbiteriano? O que é ser presbiteriano? Estas são as perguntas que precisamos responder para começarmos a entender a nossa igreja, a nossa doutrina e a nossa liturgia.
            É triste notar que muitos membros de nossas igrejas não conhecem o tesouro que possuem; e assim, acham que o cobre reluz mais que o ouro. O presbiterianismo é um ramo do cristianismo que tem muito a nos oferecer no entendimento correto das Escrituras. O presbiterianismo é “uma forma diferenciada de cristianismo”[1], esta é uma declaração inegável a ponto de um pastor tecer palavras similares ao dizer: “Quem conhece o presbiterianismo, não sai dele”[2].
            Conheço muitas pessoas que são presbiterianas desde a sua infância - são presbiterianos por tradição. Conheço outras que se tornaram presbiterianas - saíram de suas igrejas e vieram para a Igreja Presbiteriana; o curioso é que muitas vieram por questões de doutrina, outros por afinidade, outros por julgarem ser esta  a igreja dos intelectuais e coisas do tipo. Todavia, existe um terceiro grupo de pessoas que são presbiterianas que são aquelas que foram convertidas através da pregação de algum pastor presbiteriano e decidiram fazer parte desta igreja. Em qual tipo de pessoa você se encaixa? Deixe-me ajudá-lo a saber que tipo de presbiteriano você é!
I - O QUE SIGNIFICA SER PRESBITERIANO:
            Depois de olharmos negativamente a questão, vejamos ela de forma positiva, ou seja, o que de fato significa ser presbiteriano?
2.1 - Compreender e aceitar o governo da Igreja.
            Você já se perguntou por que a Igreja se chama presbiteriana? A resposta está ligada a quem dirige e governa a Igreja. Alguém já deve ter perguntado a você “quem manda na sua igreja?” E talvez a resposta que tenha saído de sua boca tenha sido “o pastor”, mas esta resposta não toda a verdade. A questão que lidamos é quem deve governar a Igreja. Três propostas são oferecidas pela história da Igreja:
1 - O Bispo = o Sistema Episcopal diz que o bispo que não é eleito pela igreja deve ter a primazia nas decisões referentes à Igreja.
1        - O povo = O sistema Congregacional ou Independente, todo o povo governa e manda na igreja.
2        -  Os Presbíteros = O sistema presbiteriano diz que alguns governam sobre todos.
O sistema episcopal diz que o bispo e maior que o presbítero, todavia, a Escritura nos ensina que essa distinção não é verdadeira: Atos. 20.17,28.
Note: De mileto mandou chamar os “Presbíteros de Éfeso” (vs.17) - observem o termo plural na Igreja local deve haver mais de um presbítero; esses presbíteros são chamados de bispos (supervisores) e que possuem a função de pastorear o rebanho de Deus (vs.28).
A)    A Igreja do Novo Testamento era governada por presbíteros (Atos 11.30).
B)    A Igreja do Novo Testamento promovia eleição de vários presbíteros para uma mesma igreja (Atos 14.23)
C)    Problemas em uma igreja local deveriam ser resolvidom em concílio de presbíteros (Atos 15.2,4,6,22,23)
D)    As decisões destes presbíteros devem ser acatadas (Atos.16.4).
E)     Existem dois tipos de presbíteros: 1) os regentes; 2) os docentes (1 Timóteo 5.17).
2.2 - Compreender e aceitar a doutrina da Igreja.
            A nossa doutrina é um dos pontos que mais nos cativam dentro da igreja presbiteriana. O nosso sistema de doutrinas é conhecido na história como sistema reformado de doutrinas ou Calvinismo.
            A igreja presbiteriana é uma igreja reformada que nasceu na reforma protestante na cidade genebra e na Escócia. Em Genebra o seu líder foi João Calvino e na Escócia o seu líder foi João Knox. Posteriormente a doutrina da Igreja Presbiteriana ficou conhecida como Teologia Reformada  ou Teologia Calvinista.  Que podem ser estruturadas em cinco pontos. Nós iremos ver um após o outro.
II - O PRESBITERIANISMO E TOTAL DEPREVAÇÃO DO HOMEM - O PRIMEIRO PONTO DO CALVINISMO.
2.1  - o que significa a depravação total do homem?
A nossa Confissão de Fé declara o seguinte:
“II. Por este pecado eles decaíram da sua retidão original e da comunhão com Deus, e assim se tornaram mortos em pecado e inteiramente corrompidos em todas as suas faculdades e partes do corpo e da alma.  IV. Desta corrupção original pela qual ficamos totalmente indispostos, adversos a todo o bem e inteiramente inclinados a todo o mal, é que procedem todas as transgressões atuais. ”[3]
Esta depravação inclui todo  o ser humano seu coração tornou-se maligno, perverso e incapaz de fazer o bem para a sua salvação.
2.2  - A Depravação Total segundo a Bíblia:
Nós como crentes bíblicos ensinamos que o homem não possui livre-arbítrio. Há igrejas que defendem que o homem é livre para escolher ir para o céu; todavia, a Bíblia nos ensina algo totalmente contrário a isso. Vejamos:
1)      Desde a queda de Adão no Éden o homem possui uma natureza pecaminosa e morreu em seus pecados, por isso, é incapaz de fazer o que é bom. A Bíblia ensina de forma clara: Gn.2.17 - “no dia em comerdes certamente morrerás” um morto tem vontade livre? Pode escolher alguma coisa?. Agora observe o texto de Efésios 2.1-3: este texto nos mostra que o pecador  está “morto em delitos e pecados”, sendo “objeto da ira de Deus”  que precisa ser  vivificado por Deus, e isso só ocorre pela graça soberana do Senhor (vs.8-10). Seguindo para o salmo 51.5 e 58.3 vemos o que é o homem desde o ventre materno; o homem precisa ser nascido do alto - dos céus (João 3.1,3) porque encontra-se morto em seus pecados.
2)      Sendo decaídos, o coração e a mente  do homem são pecaminosos: O profeta Jeremias declara isso de forma clara no capítulo 17.9. Aqui vemos que o coração do homem é “desesperadamente corrupto” é enganoso e completamente corrompido pelo pecado. Ninguém pode sondar a si mesmo, a menos que Deus o faça soberanamente (vs.10). Em Efésios 4.17-19  somos introduzidos ao conceito de que a queda e o pecado afetaram todas as constituições do homem sua mente e seu coração estão entenebrecidos.
3)      Esta depravação torna o homem em escravo do pecado: Jesus declarou isso de forma categórica em Jo.8.34,44; em 2 Timóteo  2.25-26 temos uma descrição desta prisão que homem tem em pecado, ele não possui nenhum livre-arbítrio para se libertar do pecado que sempre está em sua natureza.
4)      Os homens em pecados entregues a si mesmos são incapazes de fazer o bem, logo a  livre vontade é uma ilusão: O profeta Jeremias diz exatamente isso em 13.23 e Mateus ensina que homem não pode mudar sua própria natureza no capítulo 7.16-18.


[1] NASCIMENTO, Adão Carlos & MATOS, Alderi Souza. O que Todo Presbiteriano Inteligente deve saber. São Paulo: Socep, 2001, p.8.
[2] Idem.
[3] Confissão de Fé de Westminster , Capítulo 6, seções 2 e 4.

sábado, 19 de junho de 2010

Chuva destrói Igreja Presbiteriana de Cortês

Na Mata Sul do Estado, o rio Sirinhaém invadiu a cidade de Cortês, distante cerca de 103 km de Recife. As pessoas estão deixando as suas casas e procurando os lugares mais altos. Mais de 200 famílias estão desalojadas, segundo o prefeito do município, José Genivaldo dos Santos (Geninho), que decretou estado de calamidade pública.

De acordo com o prefeito, o centro da cidade está todo inundado. "Lojas e casas estão alagadas, algumas chegaram a desabar. A chuva levou mercadorias. Na ilha da Saudade, 12 a 15 pessoas estão ilhadas. O Governo do Estado mandou um helicóptero para salvá-las. Nunca vi um desastre parecido aqui", falou.

Um homem identificado como José Heleno, de aproximadamente 37 anos, morreu devido a um deslizamento de barreira, na rua Aparador, no centro do município. O templo da Igreja Presbiteriana (foto acima) construído em 1931 não suportou a força das águas e tombou, ficando só a fachada. Portanto, aqueles irmãos precisam de ajuda não somente para reconstruírem suas casas e vidas, mas também para reconstruírem o templo que foi completamente destruído.

Veja a reportagem da TV Globo no vídeo abaixo:



A situação e a tarefa a realizar são imensas e isso me fez lembrar o que aconteceu com o povo de Deus, que após a invasão da Babilônia pelos exércitos de Nabucodonosor, viveu aproximadamente 70 anos de cativeiro, mas que com a graça de Deus voltaram paulatinamente, a terra prometida.

É óbvio que os prejuízos foram imensos, pois não tinham mais cidades, muros, casas, ruas, nem templo. O sofrimento e as necessidades foram gigantescas. Tiveram que reconstruir tudo, inclusive suas casas e o templo que fora completamente destruído.

Mas eles conseguiram. Não meramente pelas suas próprias forças, mas pela graça de Deus que levantou e capacitou líderes para ajudar o povo, a reconstruir os muros da cidade, restaurar as casas e por fim, também reconstruírem o templo, um lugar que simbolizava a habitação do Senhor no meio do seu povo e onde estes se reuniam para adorar ao Senhor, contemplando-o na beleza da sua santidade e exaltavam-no por aquilo que ele é e por aquilo que ele fez, fazia e faria.

Desejo que todos nós, num só pensamento, possamos nos unir em oração e em ação, com a finalidade de ajudarmos nossos irmãos que residem naquela cidade a reconstruírem suas vidas, suas casas e também, o templo.

Registro ao final desse pequeno texto os e-mail que recebi do Rev. Lamartine Santana e do Presbítero Frank Penha, que inclusive enviou-me a foto que ilustra tristemente este texto.

Que Deus se apiede daqueles irmãos e de todos que moram naquela localidade


Fonte: Blog dos Eleitos

domingo, 6 de junho de 2010

A Santa Ceia: testemunho da presença de Cristo

Artigo originalmente publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana de Franca/SP (IPB), ano XII, n.º 226, de 6 de junho de 2010, IX Domingo do Tempo Comum, por ocasião do feriado de Corpus Christi.

“Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?” (I Co. 10.16)

Na última quinta-feira, segundo o calendário da Igreja Católica Romana, foi observada a solenidade de Corpus Christi. Esse dia foi transformado em feriado por causa da importância para a teologia romana daquilo que ele comemora: a presença de Cristo na Eucaristia. Eu gostaria de investir algum tempo neste assunto, hoje. A questão da presença (ou da ausência) de Cristo no Sacramento da Eucaristia, que é a Santa Ceia do Senhor, foi um dos assuntos mais acaloradamente discutidos de toda a história do Cristianismo, e ainda hoje é motivo de dúvida e de divisão no seio da Igreja. Desde a Antigüidade até os dias de hoje, estudiosos como Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino, Philip Melanchton, Ulrico Zwinglio, João Calvino, Karl Barth e vários outros, escreveram obras com milhares de páginas e dezenas de volumes para tentar explicar em detalhes como é que isso acontece, de Cristo estar presente conosco, quando nos reunimos em torno da sua Mesa.

A Igreja Romana, com a força de seu magistério, impõe a seus fiéis a crença de que, a cada missa, o sacrifício de Jesus Cristo na cruz é atualizado, ou repetido, nas figuras do pão e do vinho, que se transformam, milagrosamente, no Corpo e no Sangue do Senhor, partido e vertido para o perdão dos nossos pecados (a isso dá-se o nome de transubstanciação). Como para eles, os elementos se tornam o corpo sacrificado do Senhor Jesus, toda reverência e adoração são devidos a eles, pois ali enxergam o próprio Cristo.

Quando veio a Reforma Protestante no século 16, muitos dos reformadores ofereceram sua própria interpretação para o que realmente acontece na Mesa da Comunhão. Nenhum deles podia aceitar que o grande sofrimento e sacrifício do Senhor descrito nos Evangelhos, fosse de alguma forma insuficiente, que tivesse de ser repetido a cada domingo. Pelo contrário, a afirmação de que Cristo se deu por nós, de uma vez por todas e de maneira suficiente para a salvação do mundo, é um dos marcos com os quais todos os protestantes concordam. Mas ficou a questão: o que acontece, então, quando comemos do pão e bebemos do cálice?

Para os luteranos, acontece uma união sacramental entre Cristo e os elementos da Santa Ceia. Pão e vinho não deixam de ser pão e vinho. Mas assim como na Encarnação, pela ação do Espírito Santo, o Filho de Deus se uniu com a natureza humana para se tornar Homem-Deus, também crêem eles que pela ação do Espírito Santo, Cristo se une sacramentalmente com os elementos do pão e do vinho, “nos quais, com os quais e sob os quais” ele manifesta a presença de seu Corpo e de seu Sangue (Fórmula de Concórdia, Cap. 7).

Por outro lado, Ulrico Zwinglio, pensador do racionalismo humanista e primeiro reformador da Igreja de Genebra, se opôs aos luteranos dizendo que na verdade, o corpo físico de Cristo está no céu, para onde os Apóstolos o viram subir na Ascensão (Mc. 16.19-20; Lc. 24.50-53; At. 1.6-11), de modo que é impossível que ele se faça corporeamente presente na Santa Ceia. Para Zwinglio, o significado central e a grande importância da Santa Ceia não era nenhum valor místico ou espiritual, mas sim a humilde obediência à palavra de Cristo, “fazei isto em memória de mim” (I Co. 11.24-25). O entendimento zwingliano da Santa Ceia não era o de um sacramento, mas sim de uma refeição memorial, meramente simbólica, o cumprimento de uma ordem (ordenança) de Jesus. (Calvino, Breve tratado sobre a Ceia do Senhor, § 56) Atualmente, os batistas e todas as novas igrejas evangélicas e pentecostais adotam esse entendimento.

Mas e a nossa Igreja, o que diz sobre isso?

Como presbiterianos, nós somos herdeiros da linha teológica do reformador João Calvino, que substituiu Zwinglio em Genebra quando este morreu durante as guerras religiosas contra os estados católicos da Suíça. Calvino defendia a presença espiritual de Cristo na Santa Ceia. Mas diferente dos romanos e luteranos, e tomando por base uma frase da liturgia tradicional da Eucaristia (“sursum corda”, “elevemos os corações”), ele dizia que não era Cristo quem descia para tomar forma de pão e de vinho, mas era a Igreja quem era elevada espiritualmente aos céus para participar da Ceia na presença de seu Senhor (Calvino, Breve tratado sobre a Ceia do Senhor, § 51).

Segundo a nossa teologia, não acontece qualquer transformação interna no pão e do vinho, nem é repetido o sacrifício de Cristo na cruz. Não obstante, pela operação do Espírito Santo, todos quantos, com fé, comem e bebem e são alimentados fisicamente do pão e do vinho, também comem e bebem e são alimentados espiritualmente do Corpo e do Sangue de Cristo. O sacrifício do Senhor Jesus na cruz não é repetido, mas os benefícios da sua morte em nosso lugar são atualizados, trazidos para nós no presente pela ação do Espírito Santo. (Calvino, As Institutas, IV.17.10; Confissão de Fé de Westminster, 39.7)

Quando comemos do pão e bebemos do cálice, diz o Apóstolo Paulo, anunciamos a morte do Senhor até que ele venha (I Co. 11.26). Quando participamos da Comunhão do Corpo e do Sangue do Senhor, nos é dada uma prévia, uma amostra e uma garantia do grande banquete que nos aguarda, quando Cristo finalmente vier buscar sua Noiva, que é a Igreja (Ap. 19.9). Portanto, a celebração da Santa Ceia, do Sacramento da Eucaristia, é um testemunho visível, palpável e (por que não?) saboreável do mistério da nossa fé, do motivo da nossa viva esperança (I Pe. 3.15), de que Cristo morreu e ressuscitou, e voltará na glória do seu reino eterno.

Deus nos conceda que, como testemunhas fiéis, que testemunham da verdade, possamos comunicar ao mundo a Verdade do Evangelho, para que, vendo o mundo nossa perseverança “na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”, “com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo” (At. 2.42, 46, 47), acrescente-nos o Senhor, dia a dia, os que serão salvos.

Eduardo H. Chagas

Aspirante ao Sagrado Ministério

Fonte: Sociedade Pela Liturgia Reformada

terça-feira, 1 de junho de 2010

Como é na prática o culto presbiteriano?


Encontrei uma descrição de um culto, em minha opinião bem de acordo com nossa tradição confessional, não tão litúrgico como muitos desejariam e também não tão espontâneo como está na moda.
Está ai o "depoimento", de como é, ou pelo menos, de como deveria ser o culto em uma Igreja Presbiteriana.

A Igreja: Primeira Igreja Presbiteriana do Brasil em Belo Horizonte

Denominação: Igreja Presbiteriana do Brasil, IPB.

O prédio: Um lindo santuário em design anos 50, com símbolos cristãos e clarabóia de vitral acima do Presbitério. Não muito grande, mas aconchegante. As janelas são finas e poucas, mas não há calor: o pé-direito é alto, e há ar-condicionado (certamente mais por causa da segunda razão que da primeira). Há um edifício para as demais atividades da igreja ao lado, e sob o santuário também.

A comunidade: Ah, o pessoal da PIP é nata da sociedade. Sério. Mas não quer dizer que sejam arrogantes, muito pelo contrário. São pessoas simpáticas, e parecem muito bem integradas.

A vizinhança: A Igreja é muitíssimo bem localizada. Fica na região central de BH sem ser, contudo, no centrão. Fica no Funcionários, bairro de classe alta, no cruzamento de duas importantes avenidas: Afonso Pena e Getúlio Vargas. Há metrô, ônibus e acesso por carro também para quem queira. A região é segura, de temperatura amena e vista agradável. Há o problema dos carros passando pela Afonso Pena, mas não chega a atrapalhar o culto.

Elenco: Revdo. Ludgero Morais, direção e pregação; os outros pastores da igreja o acompanhavam. Profª. Maria Guilhermina ao Órgão (Viscount Prestige 80, um privilégio), e Profª. Helena Freire ao Piano.

Data e Horário: Domingo, 19/09/2009, 10:20.



Qual o nome do culto? Culto Dominical Matutino

Quão cheio estava o salão de cultos? Cheguei em torno das 10h, estava com menos de 30%, mas lotou rápido. Antes do culto os bancos já estavam todos cheios, e depois do culto os retardatários ocuparam a galeria e as cadeiras que se põe ao lado dos bancos. Todos os cultos lá são bem cheios.

Alguém lhe deu boas-vindas? Diáconos à porta; presbíteros a caminho para o banco. Dna. Regina Helena, esposa do pastor, depois que eu já tinha me sentado.

Seu assento era confortável? Banco de madeira, sem estofamento, mas de boa construção. Não é o máximo do conforto, mas não dói o corpo durante o culto.

Como você descreveria o ambiente antes do culto? As pessoas chegam, cumprimentam quem está à volta, e oram até o culto começar. Alguns continuam conversando, mas baixo, e respeitosamente.

Quais foram, exatamente, as palavras de abertura do culto? "Bom dia, meus irmãos; vamos proceder a leitura Bíblica, conforme impressa em nosso boletim".

Que livros foram usados pela congregação durante o culto? Cada um com sua Bíblia, alguns com seus hinários, mas a igreja dispõe Hinários Novo Cântico nos compartimentos dos bancos, e são os da edição de partituras!

Que instrumentos musicais foram tocados? Piano e Órgão. Os hinos são "puxados" pelo Rev. Ludgero, com seu possante baixo.

Algo o distraiu? Um pouco difícil. O silêncio é absoluto na congregação. Um mosquito seria ouvido. Os comentários do meu amigo que foi comigo, com certeza.

O estilo do culto, qual era? Saltitante, engessado ou o quê? A maioria dos crentes de BH, da onda lagoinha, detesta o culto da 1a. Ele não é nem um pouco emotivo. Na verdade, deve-se ressaltar que quando o fenômeno lagoinha explodiu, a PIP foi a igreja que tomou a frente contrária. Alguns diriam Engessado, eu prefiro santo, reverente.

Qual a duração exata do sermão? Pouco mais de 20 minutos.

Numa escala de 1 a 10, quão bom era o sermão? E o pregador? 10 para o sermão, 10 para o pregador. Mensagem teologicamente relevante, bíblica, racional, inteligível. Nada de "diga ao irmão ao seu lado". E o Rev. Ludgero é um tribuno de retórica envolvente, consegue transmitir a emoção da mensagem (o que poderia ser tido como o único momento emotivo do culto) na sua sermônica.

Em suma, sobre o que foi o sermão? Em referência direta à morte do Rev. Geraldo Braz dos Santos, pastor emérito da PIP na sexta-feira anterior, foi uma reflexão sobre como este nosso tabernáculo terrestre se desfaz, sendo substituído pelo celestial. E, principalmente, sobre a vida cristã, que independe das circunstâncias imediatas de nossa vida (a exemplo do Rev. Geraldo, que sofreu mais de 10 anos com o câncer, sem, contudo, deixar sua fé, sua certeza, sua esperança).

Que parte do culto foi como estar no céu? Todo ele.

E qual parte foi como estar... hã... no outro lugar? Não houve tal parte.

O que aconteceu depois do culto? Fui à casa de meu amigo, que é vizinho da igreja, almoçar feijoada.

Como você descreveria o cafezinho após o culto? Não é um costume por lá.

Como você se sentiria em congregar nesta igreja? (numa escala sendo 10 = extasiado e 0 = terminal) 10! É uma excelente igreja!

O Culto o fez feliz por ser um cristão? Totalmente.

O que você vai guardar na memória deste culto? O som do órgão; a mensagem do Rev. Ludgero; o abraço terrivelmente apertado que ele dá a todos à porta (doeu minhas costas... rsrsrs).


Site da referida Igreja: http://www.primeiraipbh.org.br/

Fonte: http://participantesecreto.blogspot.com/